03224naa a2200229 a 450000100080000000500110000800800410001910000150006024501310007526000090020630000110021550000660022652024790029265000240277165000090279565000140280470000220281870000210284070000170286170000170287877300990289514692462008-03-19 2006 bl uuuu u00u1 u #d1 aTOBITA, S. aAvaliação da tolerância à seca de cultivares brasileiras de soja pela técnica de discriminação de isótopos de carbono. c2006 ap. 88. aOrganizado por Odilon Ferreira Saraiva, Simone Ery Grosskopf. aEm plantas C3, a relação entre a Eficiência do Uso da Água (WUE) e a Discriminação de Isótopos de Carbono (CID) tem sido proposta como um parâmetro útil na identificação de tolerância à seca, pois reproduz o efeito cumulativo de trocas gasosas ocorridas no ciclo da planta. O estudo avaliou os efeitos da seca sobre a CID em experimentos de campo, especialmente comparando diferenças entre cultivares. Dez cultivares de soja foram testados nos tratamentos: (RS) - parcelas com coberturas móveis para controle da precipitação pluviométrica entre os estádios R1 e R5; (IR) - parcelas irrigadas e (NI) parcelas não-irrigadas. Para análises de CID, folhas e vagens foram colhidas em vários estádios até a colheita. O teor relativo de água (RWC), e a taxa fotossintética (A) também foram avaliados nos mesmos períodos. Na colheita, rendimento e seus componentes também foram medidos. A CID nas folhas ficou em torno de 21 e 22% em todas as cultivares durante o estádio de florescimento nos tratamentos IR, sendo que a CID nas vagens foi sempre 1 a 2% inferior do que nas folhas. Nos tratamentos NI, a CID foi basicamente a mesma do que o tratamento IR. Cultivares tolerantes à seca (BRS 183 e BRS 184) mantiveram CID alta, quando comparadas com cultivares sensíveis (BR 16 e BRS 232), no tratamento RS. Esses resultados estão de acordo com a alta produção de matéria seca obtida nas medições de A desses materiais. O rendimento de grãos foi positivamente correlacionado com a CID em todos tratamentos, apesar da correlação ter sido estatisticamente significativa apenas para a CID de vagens colhidas no tratamento RS com déficit hídrico mais intenso. A CID pode ser aplicada como um critério quantitativo de tolerância à seca em soja em condições de campo. Entretanto, estudos adicionais serão necessários para estabelecer as melhores condições de uso da CID. Os mecanismos de tolerância à seca das cultivares BRS 183 e BRS 184, provavelmente, estão relacionados à capacidade de manutenção do status hídrico sob estresse. Os valores de RWC obtidos nesses cultivares confirmam esta hipótese. Desta forma, pode-se concluir que esses cultivares não apresentaram aumento da WUE ou não possuem mecanismo importante de economia de água sob condições de seca, e sim, apresentam mecanismos relacionados a maior capacidade de obtenção de água do solo, provavelmente, através de um sistema radicular maior e mais ativo. aResistência a Seca aSoja aVariedade1 aNEPOMUCENO, A. L.1 aFARIAS, J. R. B.1 aYAMANAKA, N.1 aNEUMAIER, N. tIn: CONGRESSO BRASILEIRO DE SOJA, 4., 2006, Londrina. Resumos... Londrina: Embrapa Soja, 2006.