05802nam a2200325 a 450000100080000000500110000800800410001910000220006024502320008226000220031430000090033650000190034552048230036465000250518765000290521265000310524165000120527265000100528465000180529465000190531265000120533165000090534365000280535265300130538065300210539365300170541465300090543165300120544065300240545214593682000-06-19 1974 bl uuuu m 00u1 u #d1 aMACHADO, J. da C. aComportamento de cultivares comerciais de soja (Glycine max (L.) Merr.) diante de isolamentos de Colletotrichum truncatum (Schw.) Andrus & Moore e transmissao do patogeno pelas sementes em funcao da epoca de infeccao de planta. aVicosa: UFVc1974 a43p. aTese Mestrado. aObjetivou-se, basicamente, estudar o comportamento, em casa-de-vegetacao, de 21 cultivares comerciais de soja, escolhidos dentre os mais cultivados no Brasil, diante de 30 isolamentos de Colletotrichum truncatum (Schw.) Andrus & Moore, coletados em locais diferentes de 13 municipios do Estado de Minas Gerais. Preliminarmente, estabeleceram-se a melhor concentracao do inoculo, a idade das plantas mais adequada para a inoculacao e uma escala de notas de 0 a 3 para avaliar o tipo de infeccao apresentado pelas plantas individualmente, no 10o. dia apos a inoculacao. A concentracao estabelecida foi de 1,6-2,0 x 10 esporos por ml e a melhor idade foi a de 8 dias, periodo em que as plantas sendo inoculadas apresentavam os cotiledones semi-abertos e o par de folhas primarias ainda fechado. As inoculacoes foram conduzidas com auxilio de atomizador De Vilbiss acoplado a compressor, seguindo-se incubacao em camara-de-crescimento a 25-28o.C e com umidade perto de 100%, por 72 horas. A leitura das reacoes foi efetuada no decimo dia apos a inoculacao e a avaliacao, pelo indice de doenca (ID). Nenhum dos 21 cultivares comerciais estudados revelou-se definidamente resistente a qualquer dos 30 isolamentos. Porem, indices de doenca mais baixos (33 a 45%) foram apresentados pelo cultivar 'SC-68-611' a 22 dos 30 isolamentos; 'Hill', a 19 e 'Parana' a 15. No outro extremo, indices de doencas elevados de 60 a 90% foram apresentados pelos cultivares 'Mineira', a 21 dos 30 isolamentos; 'CTS-132', a 24; 'Planalto' a 20; 'UFV-1', a 15 e 'Vicoja, a 16. Os demais cultivares comportaram-se intermediariamente. Este estudo permitiu as conclusoes: 1. Os isolamentos do fungo, mantidos em peciolos estereis de soja a 5oC e repicados a cada 90 dias, nao se alteraram em patogenicidade no periodo da execucao do trabalho. 2. A adocao de 4 notas de infeccao constituiu-se num criterio objetivo de se distinguir o comportamento dos cultivares estudados. 3. Plantas jovens com folhas cotiledonares semi-abertas, e o par de folhas primarias fechado, e inoculo na concentracao de 1,6 2,0 x 10 esporos por ml revelaram-se mais adequados para estudar as reacoes ao patogeno. 4. Plantas dentro da maioria dos cultivares utilizados reagiram diferentemente a infeccao. 5. Vinte e um dos principais cultivares de soja no Brasil em geral se revelaram suscetiveis a C. truncatum. Porem, os cultivares 'SC-68-611', 'Hill' e 'Parana' mostraram-se menos suscetiveis a maioria dos isolamentos utilizados. Embora o presente estudo nao objetivasse a pesquisa de fontes de resistencia a Antracnose da soja ou a variabilidade de seu agente etiologico parece agora oportuno o enfoque desses aspectos. Nesse particular, necessarias se fazem a coleta de maior numero de isolamento do fungo e de regioes do pais, ainda mais diversos, e uma selecao de linhagens e cultivares de soja, assim como de outras especies suscetiveis de C. truncatum, como Phaseolus vulgaris L., Phaseolus lunatus L, Medicago sativa L., Trifolium pratense L. e outros. Outro estudo oportuno diria respeito ao comportamento em patogenicidade de isolamentos monoconidiais do fungo. 6.2. Transmissao do patogeno pelas sementes - O objetivo foi avaliar a intensidade de transmissao de C. truncatum nas sementes de 8 cultivares comerciais de soja inoculando-se as plantas em cada uma das 4 epocas do ciclo vegetativo, a saber: cotiledonar, florescimento, inicio do enchimento de vagens e semente com volume maximo. O ensaio foi conduzido em casa-de-vegetacao, utilizando-se 4 plantas por cultivar e por epoca de inoculacao permanecendo 4 outras como testemunhas. As tecnicas de inoculacao e incubacao foram as mesmas do ensaio anterior, sendo que a avaliacao final da transmissao foi realizada em todas as sementes produzidas. A presenca do patogeno nas sementes foi avaliada invitro, atraves do plantio e posterior exame de 7 delas por placa de Petri, e com BDA e 2,4D, para verificacao da presenca, ou ausencia, de colonias do patogeno. Na permanencia das plantas em casa-da-vegetacao, tomou-se o cuidado de nao se molhar a parte aerea das plantas nas irrigacoes. Nenhuma semente infeccionada por C. truncatum foi produzida pelas plantas inoculadas na fase cotiledonar. Nao se registrou, portanto, a infeccao latente referida pela literatura disponivel. As plantas infeccionadas no inicio de enchimento das vagens apresentaram queda destas, inibicao parcial e total de formacao de sementes, revelando esta ser a fase mais critica para a producao numerica das sementes. O cultivar 'IAC-2', revelou o mais baixo indice de transmissao pelas sementes nesta fase. A inoculacao na epoca em que as vagens continham sementes com o maximo volume resultou, em 4 dos 8 cultivares, no maior numero de sementes portadores do patogeno. O maior indice de transmissao coube ao cultivar 'IAS-1'. adisease transmission aColletotrichum Truncatum aComportamento de Variedade aDoença aFungo aMicrobiologia aPatogenicidade aSemente aSoja aTransmissão de Doença aCultivar aFungi-pathogenic aMinas Gerais aSeed aSoybean aVarieties behaviour