02727nam a2200205 a 450000100080000000500110000800800410001910000230006024501170008326000160020030000100021650002210022652019910044765000130243865000130245165000200246465000120248465000140249665300110251014101942023-01-20 2008 bl uuuu m 00u1 u #d1 aMOUTINHO, V. H. P. aCaracterização das madeiras conhecidas na Amazônia brasileira como matá-matá (lecythidaceae fam. A. Rich.). a2008.c2008 a78 f. aDissertação (Mestrado em Ciência e Tecnologia da Madeira) - Universidade Federal de Lavras, Lavras. Orientador: José Tarcísio Lima, UFLA; Co-orientador: Osmar José Romeiro de Aguiar, Embrapa Amazônia Oriental. aA despeito da grande diversidade de espécies florestais da Amazônia, apenas um número restrito de espécies é explorado comercialmente para a obtenção de madeira. Desse fato resulta que a exploração de áreas florestais seja apenas parcial, com consequências técnicas, econômicas e ambientais desvantajosas. Uma forma de dirimir tal situação é a inserção de novas espécies no mercado. Tendo isso em consideração, o presente estudo foi realizado com o objetivo de caracterizar tecnologicamente as madeiras de matá-matá (Eschweilera Mart. Ex DC. - Lecythidaceae), de grande frequência na Amazônia brasileira, onde não ocorre sua comercialização. Para tal, coletaram-se onze indivíduos e efetuaram-se sua identificação científica e análises anatômicas, físicas e químicas. Verificou-se a presença de seis espécies (Eschweilera amazonica, Eschweilera coriacea, Eschweilera grandiflora, Eschweilera idatimon, Eschweilera ovata e Eschweilera sp.) as quais apresentaram propriedades químicas e físicas diferentes, apesar da proximidade anatômica. Essas especies puderam ser identificadas em campo por meio das características de seus ritidomas e coloração de floema. As propriedades organolépticasa permitiram agrupar as madeiras em quatro grupos com cores distintas, podendo-se identificar três espécies pelas características de cheiro e gosto. Macroscopicamente, todas se mostraram semelhantes, enquanto que, microscopicamente, as espécies apresentaram poucas diferenças que possibilitaram a separação de E. coriacea das demais. Os indivíduos demonstraram altos valores de lignina, extrativos e cinzas (média de 28%, 7% e 2,5% respectivamente). A densidade e a retrabilidade condizem com algumas madeiras amazônicas (angelim, cumaru, ipê, maçaranduba e sucupira, entre outras) comumente utilizadas na construção civil, fabricação de pisos, moveis e madeira serrada, entre outros, demonstrando potencial para utilização semelhante. aAmazonia aFloresta aIdentificação aMadeira aVariedade aBrasil