04075nam a2200277 a 450000100080000000500110000800800410001910000230006024501210008326000160020430000100022050001700023052031490040065000130354965000260356265000330358865000180362165000100363965000120364965000250366165000280368665300220371465300200373665300270375665300140378314097702023-01-25 2005 bl uuuu m 00u1 u #d1 aOLIVEIRA, E. R. N. aRespostas ao défice hídrico de quatro leguminosas arbóreas, com uso potencial em sistema de corte e trituração. a2005.c2005 a56 f. aDissertação (Mestrado em Agronomia) - Universidade Federal Rural da Amazônia, Belém, PA. Orientador: Cláudio José Reis de Carvalho, Embrapa Amazônia Oriental. aNa Amazônia, a agricultura de corte-queima praticada pela maioria dos pequenos agricultores não apresenta sustentabilidade ecológica, agronômica e econômica. Nesse contexto, existe uma grande preocupação da comunidade científica em ajudar esses pequenos agricultores a diminuírem as áreas desmatadas por esse tipo de agricultura e aumentar o uso de sistemas como o de corte e trituração, com utilização de leguminosas com maior capacidade de ciclagem de nutrientes e, sobretudo, tolerantes aos períodos de baixa pluviosidade. Dessa forma, este trabalho objetivou estudar a reação de quatro espécies de leguminosas [Schizolobium amazonicum (Paricá), elitoria racemosa (Palheteira/Clitória), Sclerobium paniculatum (Tachi) e a lnga cinnamomea (Ingá)] à deficiência de água no solo em casa de vegetação, induzida pela supressão da irrigação, com vistas a detectar possíveis diferenças quanto à tolerância ao estresse hídrico na fase jovem, para ajudar em seleções de espécies com maior potencial de sobrevivência na fase de implantação no campo, e posterior capacidade de crescimento, mesmo durante a época de menor disponibilidade de água. O experimento foi conduzido no período de maio a outubro de 2004, em casa de vegetação situada no campus da Embrapa Amazônia Oriental, na cidade de Belém, capital do estado do Pará, Brasil. As plantas foram arranjadas em blocos casualizados e analisados segundo esquema fatoriaI4x2, correspondendo quatro espécies e dois tratamentos (seco e úmido) com cinco repetições. Foram avaliados os efeitos da deficiência hídrica sobre a fotossíntese e o crescimento, através de medidas da taxa assimilatória líquida e taxa de crescimento absoluto; acompanhando a progressão do défice hídrico interno das plantas através de medidas do potencial de base; conteúdo relativo de água dos tecidos foliares no potencial de base; condutância estomática; e, dos efeitos de mecanismos adaptativos ao défice através da análise dos componentes do potencial hídrico total, usando-se a técnica de curvas pressão-volume e modificações nos teores intracelulares de substâncias osmoticamente ativas, como os açúcares solúveis totais, aminoácidos totais, prolina e potássio. As plantas jovens de paricá, ingá, clitória e tachi diminuíram seus potenciais de base e condutância estomática, tendo a espécie clitória maior redução do potencial de base (-2,7 Mpa) e da condutância (0,02 mol.m-Z.s-I) no 120 dia de défice de água. Todavia os conteúdos relativos de água das quatro espécies em estudo foram mantidos sem muitas oscilações, com exceção da espécie clitória que baixou gradativamente atingindo 51 % aos 120 dias de défice de água. A taxa de crescimento e a taxa assimilatória líquida foram reduzidas nas quatro espécies. Todas as quatro espécies acumularam solutos e tenderam ao ajustamento osmótico, sendo o acúmulo de prolina maior na espécie clitória. Dessa forma, as quatro espécies estudadas apresentaram mecanismos diferenciais em termos de tolerância aos doze dias de défice hídrico que foram submetidas. aClitoria aDeficiência Hídrica aDesenvolvimento Sustentável aFotossíntese aIngá aParicá aRelação Solo-Água aSchizolobium Amazonicum aElitoria racemosa alnga cinnamomea aSclerobium paniculatum aTipitamba