03417nam a2200193 a 450000100080000000500110000800800410001910000210006024500830008126000160016430000150018050001700019552027970036565000130316265000100317565000120318565000150319765300110321214095292023-01-20 2007 bl uuuu m 00u1 u #d1 aSOUSA, E. dos S. aDinâmica do carbono dissolvido no rio Acrebvariações espaciais e sazonais. a2007.c2007 a90 f.cil. aDissertação (Mestrado em Ciências Ambientais) - Universidade Federal do Pará, Belém, PA. Orientador: Ricardo de Oliveira Figueiredo, Embrapa Amazônia Oriental. aO principal objetivo deste trabalho foi estudar a dinâmica do carbono dissolvido ao longo de um trecho do rio Acre, avaliando a influência da área urbana da cidade de Rio Branco, e da descarga de três de seus tributários (Riozinho do Rola, igarapé Judia, igarapé São Francisco), bem como a influência das mudanças hidrológicas sazonais. Foram realizadas campanhas de campo mensais, entre dezembro de 2006 e setembro de 2007, em cinco sítios no rio Acre e um sítio na foz de cada um dos três tributários. A cada amostragem 1 litro de amostra de água era submetida a filtração e dividida em alíquotas para as análises de carbono orgânico dissolvido (COO), carbono inorgânico dissolvido (CIO) e íons maiores (Ca2+, Mg2+, K+, Na+, NH/, HC03-, cr, sOl-, N03-, N02-, e P043-). Além das coletas foram medidos in situ os parâmetros físico-químicos pH, condutividade elétrica, oxigênio dissolvido e temperatura da água. O pH médio anual no rio Acre variou de 6,46 a 6,54 entre os sítios e a condutividade elétrica apresentou valores médios anuais entre os sítios que variam de 69,93 a 77,84 ~S cm-1. Nos tributários, os valores médios anuais de pH variaram de 6,10 a 6,51 e a condutividade elétrica apresentou valores médios anuais que variaram entre 54,08 e 153,03 S cm-1. Os cátions predominantes no rio Acre e nos tributários foram o Na + e o Ca2+ e os ânions foram o cr e o sol-. A concentração média anual de COO no rio Acre variou de 4,62 a 5,17 mg r1, sem diferenças significativas entre os sítios de amostragem. Nos tributários as médias anuais de COO variaram de 3,55 a 6,55 mg r1. As concentrações foram in-significativamente maiores no período de cheia, com médias que variaram de 6,26 a 6,39 mg r1 nos sítios do rio Acre. O igarapé São Francisco foi o único tributário que não apresentou diferenças entre os períodos sazonais. O CIO teve uma concentração média anual no rio Acre que variou de 527,91 a 598,18 ~M, sem diferenças significativas entre os sítios de amostragem. As maiores concentrações foram observada na seca, quando as concentrações médias variaram de 816,31 a 998,52 ~M. Nos tributários as concentrações médias anuais de CIO variaram de 248,54 a 986,50 ~M. Quanto a pressão parcial do CO2 (pCO2), os sítios no rio Acre apresentam valores médios anuais variando entre 3559 e 4059 ppm, sem diferenças entre os sítios e com os maiores valores ocorrendo no período de cheia. Com base nos resultados, pode-se concluir que a dinâmica do carbono dissolvido no rio Acre não apresenta variações significativas decorrentes das descargas dos tributários nem do lançamento de esgotos. No entanto, as mudanças hidrológicas sazonais são os maiores responsáveis pelas alterações nessa dinâmica. aAmazonia aÁgua aCarbono aHidrologia aBrasil