03640nam a2200229 a 450000100080000000500110000800800410001910000200006024501710008026000160025130000110026750001990027852028060047765000130328365000250329665000110332165000110333265300110334365300100335465300240336465300220338813930322023-01-20 2008 bl uuuu m 00u1 u #d1 aMATOS, G. B. de aValorização de produtos florestais não madeireirosbo manejo do bacurizeiros (Platonia insignis Mart.) nativos das mesorregiões no Nordeste Paraense e do Marajó. a2008.c2008 a112 f. aDissertação (Mestrado em Agriculturas Familiares e Desenvolvimento Sustentável) - Universidade Federal do Pará, Belém, PA. Orientador: Alfredo Kingo Oyama Homma, Embrapa Amazônia Oriental. aEsta pesquisa descreve a inserção do extrativismo do bacuri no conjunto das atividades da agricultura familiar nos municípios selecionados das Mesorregiões do Nordeste Paraense e do Marajó, tendo em vista seu potencial de crescimento como produto para agroindústria e a recuperação de áreas degradadas na Amazônia Oriental Foram identificados os sistemas de manejo e descritas as práticas adotadas pelos agricultores. O estudo realizado faz parte do Projeto Bacuri da Embrapa Amazônia Oriental, financiado pelo Fundo Estadual de Apoio á Pesquisa Científica e Tecnologia (Funtec), da extinta Secretaria Especial de Ciência Tecnologia e Meio Ambiente do Estado do Pará (Sectam), do Banco da Amazônia e do Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais do Brasil (PPG7). A metodologia utilizada neste estudo envolveu entrevista com 108 agricultores com a aplicação de um questionário, entrevistas com as pessoas envolvidas no processo de comercialização, líderes de comunidades e a observação direta das áreas de ocorrência. No questionário, as perguntas estavam voltadas para a identificação da composição da família, do uso da terra, das características dos bacurizeiros e da tipologia e das atividades dos agricultores. Com relação ao manejo de bacurizeiros nativos, foram descritas as técnicas de manejo adotadas, época de floração, agentes de polinização, produtividade, tipos, tamanho e durabilidade dos frutos, coleta, transporte e comercialização dos frutos e da polpa, alocação de mão-de-obra na catação dos frutos, beneficiamento e rendimento da polpa. Verificou-se que, mesmo na ausência de resultados de pesquisa sobre manejo de bacurizeiros, os produtores tendem a desenvolver soluções tecnológicas para alcançar os objetivos imaginados. O manejo constitui uma ffise intermediária entre o extrativismo puro para o plantio racional, O crescimento do mercado de frutos de bacuri vem exercendo uma influência na conservação dos bacurizeiros e no desenvolvimento de técnicas de manejo visando o aumento da produção. Identificou-se, também, nove tipos de manejo adotados pelos agricultores familiares entrevistados. Espera-se, com a adoção de sistemas de manejo mais eficientes, aumentar a produtividade de bacurizeiros nativos, que varia de 0,5 a 1,5 planta/hectare para 100 plantas/hectare, com espaçamento adequado de 1 Om x 1 Om; aumentar a produtividade da terra e da mão-de-obra, permitindo colher maior quantidade de frutos em menos tempo, assim representando uma alternativa para a recuperação de áreas degradadas de capoeira; bem como propiciar a geração de renda e emprego para os agricultores familiares das Mesorregiões do Nordeste Paraense e do Marajó, com apoio das linhas de crédito disponíveis. aAmazonia aAgricultura Familiar aBacuri aManejo aBrasil aPará aProdutos florestais aRecursos naturais