02754nam a2200181 a 450000100080000000500110000800800410001910000260006024501260008626001520021252021020036465000130246665000190247965300170249870000250251570000190254070000130255913507472018-07-04 2005 bl uuuu u00u1 u #d1 aCARVALHO, A. C. A. de aContribuição do cipó-titica (Heteropsis flexuosa (H.B.K.) G.S. bunting) na conservação da biodiversidade amazônica. aIn: CONGRESSO NACIONAL DE BOTÂNICA, 56., 2005, Curitiba. Resumos... Curitiba: Sociedade Botânica do Brasil: Universidade Federal do Paranác2005 aOs modelos de desenvolvimento preconizados para a Amazônia em geral subestimam o valor dos produtos não-madeireiros e não consideram a função da biodiversidade como recurso estratégico. Os produtos não madeireiros têm relação direta com a conservação das florestas e sua existência está associada à distribuição equilibrada dos componentes do ecossistema. Extraído secularmente para confecção de artesanatos, o cipó-titica (Heteropsis flexuosa) é hoje um produto muito demandado pelas industrias moveleiras das regiões sul e sudeste do Brasil. De móveis rústicos de varanda, os móveis de cipó-titica passaram a ser consumidos por uma elite que exige produtos exclusivos, naturais e de alta qualidade. Mesmo com leis que proíbem a exportação do produto, estima-se que nos últimos cinco anos tenha saído do Amapá mais de 3000 toneladas de cipó-titica. Nas áreas de maior ocorrência do produto no Estado do Amapá, mais de 2.000 famílias estão envolvidas diretamente na extração e comercialização do cipó-titica. Na maioria das vezes, os agricultores extraem o cipó-titica de forma eventual, apenas quando necessita de dinheiro, todavia, há muitos casos em que a extração do referido produto é única alternativa de geração de renda. Dados de pesquisa feita no Amapá indicaram o cipó-titica como o produto de maior taxa de retorno sobre o capital investido (61,2%). Na República da Guyana (antiga Guiana Inglesa) foi verificado que o cipó-titica ou nibbi como é localmente chamado, é a terceira mais importante fonte de renda dos povos tradicionais conhecidos como Amerindians. Em condições experimentais, as pesquisas realizadas pela Embrapa/IEPA indicam que o cipó-titica regenera em cinco anos após o corte, sendo portanto, um produto sustentável. Como há necessidade de manutenção das características naturais da floresta, a exploração econômica do cipó-titica, como base da subsistência dos agricultores amazônicos, pode ser uma alternativa eficaz na redução do desmatamento e conservação dos recursos da biodiversidade. aAmazonia aBiodiversidade aCipó-titica1 aQUEIROZ, J. A. L. de1 aPEREIRA, L. A.1 aDIAS, F.