02923nam a2200217 a 450000100080000000500110000800800410001910000220006024501110008226001960019330000140038952021630040365000130256665000120257965000130259170000190260470000230262370000180264670000230266470000180268713448972018-06-25 2006 bl uuuu u00u1 u #d1 aPEREIRA, S. S. C. aAvaliações físico-químicas do fruto do urumuruzeiro [i.e. murumuruzeiro] (Astrocaryum murumuru Mart.). aIn: CONGRESSO BRASILEIRO DE PLANTAS OLEAGINOSAS, ÓLEOS, GORDURAS E BIODIESEL, 3., 2006, Varginha. Biodiesel: evolução tecnológica e qualidade: anais. Lavras: UFLA, 2006. p. 576-580.c2006 c1 CD-ROM. aO murumuruzeiro é uma palmeira ocorrente no Amapá e em todo estuário amazônico, principalmente em áreas alagadas e próximas a rios e lagos, sendo fonte alimentar de populações locais, principalmente aquelas isoladas, que também extraem o óleo de suas amêndoas para fabricação de gorduras e óleos para fins alimentar e na fabricação de cosméticos. Por fazer parte de uma imensa biodiversidade do Estado do Amapá, foi realizado este estudo para analisar o potencial desta espécie quanto aos aspectos físico-químicos. Em viagens exploratórias aos municípios de Mazagão e Laranjal do Jari, nos anos de 2005 e 2006, respectivamente, frutos de murumuru foram coletados e analisados no Laboratório de Alimentos da Embrapa Amapá, quanto aos seus aspectos físico-químicos. Observou-se que tanto o fruto inteiro (16,27%) quanto a polpa ou mesocarpo (11,58%) possuíam reduzidos teores de matéria seca, constatando assim a suculência do fruto, enquanto que a semente que encerra a amêndoa, com 75,15% de matéria seca. O teor de proteína do fruto inteiro foi avaliado em 8,16%, enquanto que no mesocarpo foi observado apenas 4,27% e na semente 5,25% O fruto (pH 4,31) c o mesocarpo (4,26) apresentaram caráter ácidos, enquanto que a semente foi ligeiramente ácida (6,08) tendendo a neutro. Em relação aos teores de sólidos solúveis totais, tanto o fruto (8,86°Brix) quanto a polpa (8,66°Brix) apresentaram sabor levemente adocicados com valores consideráveis, como também o teor de acidez total titulável encontrado na polpa (16,83mL NaOHIN) foi maior que o do fruto (11,62mL NaOH1N). Em relação ao teor de lipídeos, os valores encontrados tanto do fruto (4,05%) quanto da polpa (2,60%) foram muito baixos, sendo que a semente apresentou teor de 16,12% quando extraída quimicamente com éter etílico, o que poderia levar a um cálculo de produção de óleo de totalizado em 38,12L de óleo/palmeira/ano. Deste modo, o fruto da palmeira murumuruzeiro pode ser uma alternativa viável para comunidades isoladas em relação à matéria-prima visando a geração de energia e fornecimento de uma fonte protéica alimentar. aAlimento aEnergia aMurumuru1 aBEZERRA, V. S.1 aFERREIRA, L. A. M.1 aLUCIEN, V. G.1 aCARIM, M. de J. V.1 aGUEDES, M. C.