02796nam a2200133 a 450000100080000000500110000800800410001910000170006024501180007726000220019530000090021750000190022652024170024513342612002-11-22 1980 bl uuuu m 00u1 u #d1 aPINTO, D. S. aEfeito da vazao e da declividade sobre as perdas de agua e sobre a eficiencia de aplicacao na irrigacao do sulco. aVicosa: UFVc1980 a73p. aTese Mestrado. aEste trabalho foi realizado numa area com solo classificado como Podzolico Vermelho-Amarelo Cambico, fase terraco, de textura media, situada no "campus" da Universidade Federal de Vicosa. Foram testadas as seguintes vazoes medias continuas: 1,64, 0,78 e 0,44 l/s, em sulcos com declive de 0,47%; 1,03, 0,82 e 0,38 l/s, no declive de l,03%; e, finalmente, 0,81, 0,60 e 0,39 l/s, no declive de 1,51%. Objetivou-se analisar o efeito da vazao e da declividade de sulco sobre as perdas de agua por percolacao e por escoamento superficial no final do sulco ("runoff"), bem como sobre a eficiencia de aplicacao da agua, em manejo com vazao continua e com reducao de vazao simulada. Para as condicoes em que o experimento foi conduzido, as seguintes conclusoes ressaltam como as mais interessantes para os dois tipos de manejo: A percolacao aumentou com o comprimento de sulco, independentemente da lamina de irrigacao; nessas mesmas condicoes, o "runoff" tendeu a diminuir, podendo ate tornar-se nulo. Ocorreu um comprimento de sulcos em que se verificou a igualdade percentual de perdas por percolacao e por "runoff", para qualquer lamina de irrigacao, embora esse nivel de equilibrio nao conduzisse, necessariamente, a menores percentuais de perdas. Para sulcos curtos (20 m), a reposicao de qualquer lamina de irrigacao conduziu a grandes perdas por "runoff" e a uma percolacao praticamente desprezivel. Para o mesmo declive e a mesma lamina de irrigacao, um aumento na vazao aplicada provocou, de modo geral, um aumento do "runoff" e um decrescimo na percolacao da agua. Para sulcos longos (100 m), as maiores eficiencias foram obtidas quando a lamina de irrigacao se aproximou de valor correspondente a quantidade de agua compreendida desde a capacidade de campo ate 15 bares; por outro lado, a eficiencia baixou rapidamente no caso de pequenas laminas de irrigacao. Para a mesma lamina de irrigacao e o mesmo declive, foram obtidos bons niveis de eficiencia para vazoes diferentes. Todavia, a erobilidade do solo impediu maior flexibilidade na variacao da vazao (que se revela como um dos poucos fatores fatores que pode ser facilmente controlado e/ou modificado pelo irrigante). A utilizacao da vazao maxima nao erosiva, com ou sem reducao da vazao inicial, nem sempre resultou na obtencao de melhores eficiencias de aplicacao, fato que dependeu, principalmente, da lamina de irrigacao e do comprimento do sulco.