04687naa a2200289 a 450000100080000000500110000800800410001910000190006024500730007926000090015230000250016150000170018652037060020365000180390965000110392765000180393865000100395665000130396665000220397965000160400165000120401765300210402965300230405065300110407370000170408477302960410113272022009-09-02 2009 bl uuuu u00u1 u #d1 aMELOTTO, A. M. aSistemas silvipastoris para bovinos e ovinosbuma perspectiva geral. c2009 a15 p. il.c1 CD-ROM. aEZOOMS 2009. aA eficiência econômica e os impactos sociais e ambientais do atual modelo de agricultura têm sido questionados em muitos aspectos. O endividamento assustador do setor produtivo, o crescente êxodo rural que alimenta os cinturões de pobreza nas cidades e a extensa degradação ambiental da paisagem rural e dos recursos hídricos destacam-se entre seus deletérios efeitos (Armando, 2002). Sistemas silvipastoris (SSPs) são sistemas de produção nos quais forrageiras e/ou animais e árvores são cultivados, simultânea ou seqüencialmente, na mesma unidade de área. Um aspecto positivo da exploração de madeira na propriedade pecuária é a possibilidade de que o usufruto ou o corte da madeira seja feito a depender da oportunidade da época, da rentabilidade da floresta, entre outros, de forma que a idade ótima de rotação, ou do desbaste, ou da talhadia, não é necessariamente pré-determinado como na agricultura. Assim, os plantios florestais permitem flexibilidade no corte de modo a maximizar os lucros, aumentando assim a resiliência da propriedade rural (Rodigheri, 1997). A arborização das pastagens permite repovoar de forma ordenada áreas de pastagens a céu aberto, buscando proteção ao rebanho dos extremos climáticos e ainda obter serviços ambientais e diversificação de produtos florestais e pecuários (Montoya et al., 1994). Árvores são um investimento de longo prazo, e podem ser utilizadas no manejo do risco econômico, no planejamento da aposentadoria e como forma de transferir riqueza entre gerações (Abel et al., 1997). Os SSPs são uma boa alternativa para conciliar e garantir a produção simultânea de animais, madeira, frutos e outros bens e serviços. Criam-se condições ambientais mais propícias ao desenvolvimento simultâneo de várias atividades agroflorestais (Franke & Furtado, 2001). Quanto aos sistemas de produção, sempre que haja algum benefício resultante de mudanças, ocorre agregação de valor. Na transformação de quaisquer monocultivos em SSPs podem ser citados inúmeros exemplos. A arborização de pastagens implementa a população de "besouros-virabosta", que além de destruir larvas de insetos maléficos aos animais (como a mosca-do-chifre), reduz a permanência do esterco na pastagem, ganhando área produtiva e favorecendo a reciclagem de nutrientes. Ademais, as árvores abrigam pássaros que se alimentam também de insetos hematófagos. Sabe-se ainda que sistemas bem implantados, aumentam a natalidade animal, lactação e ganho de peso, devido à melhoria do conforto térmico e bem-estar animal. Na arborização de cultivos, normalmente há ganhos de rentabilidade devidos à amenização de fatores climáticos, aumento da fertilidade do solo e produção diversificada com ocupação do espaço (Baggio, 2004). De acordo com Magalhães et al. (2004), a ideia de integrar animais nas atividades florestais já existe em várias partes do mundo, principalmente na Ásia, África, América Central e alguns países da América Latina. Entretanto, no, no Brasil, esses sistemas são pouco utilizados, limitando-se a alguns trabalhos em Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Pará. Particularmente no centro-oeste brasileiro, os SSPs tem sido disseminados rapidamente, com forte ênfase no Mato Grosso do Sul. O Centro-Oeste brasileiro apresenta grande potencial de aplicação de sistemas agroflorestais, e em especial de SSPs. Há enormes áreas de criação extensiva de gado com suas pastagens degradadas, bacias leiteiras com problemas de forrageamento no inverno, possibilidade de aplicação de cercas vivas, banco de proteínas e árvores de sombra (Daniel et al., 2000). aArborização aBovino aMeio Ambiente aOvino aPastagem aPlanta Forrageira aTemperatura aUmidade aAgrossilvicutura aAspecto econômico aSombra1 aLAURA, V. A. tIn: ENCONTRO SOBRE ZOOTECNIA DE MATO GROSSO DO SUL, 6., 2009, Campo Grande, MS. [Anais]. [Campo Grande, MS]: UFMS, 2009. Equipe organizadora: Prof. Dr. Ruy Alberto Caetano Corrêa Filho; Profª. Dra. Camila Celeste Brandão Ferreira Ítavo e alunos do 3º ano Zootecnia - UFMS. EZOO MS 2009.