02958naa a2200241 a 450000100080000000500110000800800410001910000150006024501410007526000090021630000140022552021870023965000280242665300270245465300250248165300080250665300160251465300130253070000190254370000220256270000160258477301160260013125992007-02-15 2005 bl uuuu u00u1 u #d1 aBERTOL, F. aEstaquia de Acnistus arborescens (L.) Schltdl. utilizando diferentes tipos de estacas e concentrações de ácido indol-butírico (AIB). c2005 c1 CD-ROM. aO impacto antrópico sobre ambientes naturais gera a necessidade de plantios para a recuperação dos ecossistemas degradados. Essa ação, no entanto, depende de ampla produção de mudas de espécies nativas. No Brasil, a espécie pioneira arbustiva Acnistus arborescens - Solanaceae, popularmente conhecida por barrilheira, é comumente encontrada em áreas ecologicamente instáveis da Floresta Ombrófila Densa atlântica; seus frutos exercem forte atração sobre pássaros. Estórias de pessoas locais e informações da literatura sugerem que a espécie apresenta facilidade para enraizamento, embora nunca tenha sido feita uma investigação formal em relação a isso. Visando construir uma metodologia para otimizar o enraizamento da barrilheira, tendo como objetivo final a produção de mudas, foi instalado um experimento em casa-de-vegetação da Embrapa Florestas (Colombo-PR). Em maio/2005, foram coletadas e confeccionadas estacas caulinares provenientes de plantas matrizes nativas encontradas em Antonina-PR. As estacas, sem folhas, com aproximadamente 15 cm de comprimento e diâmetro entre 7mm e 16mm, foram classificadas em dois tipos (basal e mediana), de acordo com sua posição mais distal ou proximal em relação ao ápice meristemático. Elas foram, então, submetidas a diferentes concentrações de ácido indol-butírico (AIB) em solução (0 mg.L-1, 1500 mg.L-1 e 3000 mg.L-1) e plantadas em caixas de polipropileno contendo casca-de-arroz carbonizada como substrato; foram realizados, também, dois tratamentos em água, testando apenas os tipos de estaca. Cada tratamento foi composto por 4 repetições de 25 estacas/parcela, num delineamento inteiramente casualizado. Após 56 dias em casa-de-vegetação com nebulização intermitente, estacas basais e medianas tiveram índices de enraizamento muito semelhantes (64,1% e 66,6%, respectivamente). A maior porcentagem de enraizamento (76,0%) foi encontrada no tratamento 3000 mg.L-1AIB com estacas basais. Visto que as menores porcentagens de indução radicial dos tratamentos foram 54,6% e 60,0%, ambas em água, a estaquia parece ser um processo viável para produção de mudas da espécie. aPropagação Vegetativa aÁcido indol butírico aAcnistus arborescens aAIB aBarrilheira aEstaquia1 aZUFFELLATO, K.1 aCARPANEZZI, A. A.1 aTAVARES, F. tIn: CONGRESSO NACIONAL DE BOTÂNICA, 56., 2005, Curitiba. Resumos. [S.l.]: Sociedade Botânica do Brasil, 2005.