03824naa a2200145 a 450000100080000000500110000800800410001910000190006024501710007926000090025050000140025952032640027370000170353777301240355413120852006-07-31 2005 bl uuuu u00u1 u #d1 aVIBRANS, A. C. aIdentificação de áreas infestadas pelo amarelinho (Tecoma stans (L.) Kunth, (bignoniaceae) na região de Londrina-Pr através de técnicas de sensoriamento remoto. c2005 a1 CD-ROM. aA espécie Tecoma stans (L.) Kunth, (Bignoniaceae), originária do México e região Sul dos Estados Unidos é considerada uma das mais agressivas plantas invasoras no Sul do Brasil. Introduzida no Brasil como planta ornamental por volta de 1871, ela infestou, até o presente momento cerca de 50.000 hectares somente no Estado do Paraná. A espécie está causando danos econômicos nas propriedades rurais afetadas, tendo levado ao abandono completo de 10.000 hectares de pastagens no Paraná. O monitoramento do avanço da planta invasora somente poderá ser realizado com eficiência com a ajuda de recursos de sensoriamento remoto, devido à grande extensão das áreas infestadas. O presente trabalho visa desenvolver técnicas de monitoramento da planta com o uso de imagens de satélite de resolução espacial e espectral média (Landsat) na região dos municípios de Londrina, Assai, Cornélio Procópio e Congonhinhas, no norte paranaense. O estudo inclui o pré-processamento das imagens que consiste no seu geo-referenciamento, levantamentos em campo nos municípios citados e a aplicação de uma série de técnicas de processamento das imagens para extração de informação a respeito da cobertura vegetal e da identificação das áreas atacadas pelo amarelinho. Os resultados obtidos permitem concluir que áreas infestadas com amarelinho (Tecoma stans) mostram nas imagens Landsat-TM e ETM+ de março de 2004 uma curva de reflectância distinta, porém muito próxima da de outros temas e, assim, um comportamento espectral similar ao de pastagens e culturas anuais; isto ocorre provavelmente por não apresentarem povoamentos ?puros? da planta invasora, mas também restos de pastagens e um conjunto de outras plantas nativas; que a maior confusão existe entre amarelinho e culturas anuais, que foram trabalhadas como um único tema, embora estas sejam representadas por culturas muito diferentes como milho, soja, girassol, trigo e cana-de-açucar. A separação por cultura agrícola terá que ser feita para tornar reconhecíveis as áreas de amarelinho. Os resultados mostram também que a aplicação dos índices de vegetação NDVI e NDVIMIR, bem como das transformações Componentes Principais e Tasseled Cap, não contribuem substancialmente à melhoria da distinção entre as classes amarelinho, culturas anuais e pastagens; que a acurácia de produtor, resultado de classificação supervisionado das imagens com o classificador MaxVer, é satisfatória; o alto percentual de comissão e a conseqüente baixa acurácia de usuário, no entanto, causadas pela confusão com culturas agrícola e pastagens, impossibilitam, até o presente momento, o uso da classificação para detecção das áreas infestadas pelo amarelinho nos quatro municípios estudados. O estudo mostrou o potencial das imagens Landsat para o objetivo proposto; não foram detectadas diferenças significativas nas imagens de diferentes épocas do ano. Imagens da época da floração do amarelinho não estavam disponíveis; recomenda-se o aprofundamento de pesquisas sobre o tema, com utilização de imagens com resolução especial ou espectral mais fina para o reconhecimento correto das áreas de amarelinho com recursos de sensoriamento remoto.1 aFISTAROL, O. tIn: SEMINÁRIO DE ATUALIDADES DE PROTEÇÃO FLORESTAL, 2., 2005, Blumenau. Palestras e resumos. [Blumenau]: FURB, 2005.