03832nam a2200241 a 450000100080000000500110000800800410001910000200006024501010008026000160018130000100019750001280020752031110033565000180344665000150346465000130347965000160349265300120350865300200352065300110354065300220355165300170357313048612009-03-25 1994 bl uuuu m 00u1 u #d1 aJARENKOW, J. A. aEstudo fitossociológico comparativo entre duas áreas com mata de encosta no Rio Grande do Sul. a1994.c1994 a125p. aTese (Doutorado em Ciências, área de concentração em Ecologia) - Universidade Federal de São Carlos, São Carlos - SP. aEm duas areas com mata nas encostas da Serra Geral, no Rio Grande do Sul, sao determinadas a composicao floristica e estrutura fitossociologica a partir de amostragens de lha, as quais proporcionam, tambem, meios para inferencias sobre aspectos dinamicos e fitogeograficos regionais. Em Morrinhos do Sul... foram, amostrados 2822 individuos com 5cm ou mais de diametro do caule na altura do peito (DAP), pertencentes a 114 especies, 84 generos e 44 familias, onde Rudgea jasminoides, Euterpe edulis, Psychotria suterella, Nephelea setosa e Casearia sylvestris apresentam os maiores valores de importancia (IVI ). Em Vale do Sol de altitude... foram amostrados 1855 individuos com DAP igual ou maior do que 5cm, de 55 especies, 44 generos e 25 familias. com Actinostemon concolor,, Euterpe edulis, Sorocea bonplandii, Pachystroma longifolium e Trichilia claussenii, acumulando os maiores IVIs. A similaridade floristica mostra-se baixa, avaliada tanto por indices qualitativos quanto quantitativos. Myrtaceae contribui com o maior numero de especies e, juntamente com Euphorbiaceae, Lauraceae e Arecaceae, acumulam percentagens elevadas do IVI total, em ambos os trechos. Em Morrinhos do Sul destacam-se ainda Rubiaceae e Cyatheaceae e, em Vale do Sol, Moraceae e Meliaceae. Com a alteracao no criterio de inclusao para DAP a partir de 10cm os individuos amostrados reduzem-se a cerca de 40% do total, com Euterpe edulis, Nephelea setosa, Chysophyllum viride, Tetrorchidium rubrivenium e Casearia sylvestris, assumindo os maiores IVIs em Morrinhos do Sul e Euterpe edulis, Actinostemon concolor, Trichilia claussenii, Pachystroma longifolium e Hennecartia omphalandra em Vale do Sol. Sob este criterio, apesar da reducao na riqueza, a diversidade floristica e maior, estimada pelo indice de Shannon em 2,63(nats) para Vale do Sol e 3,88 (nats) para Morrinhos do Sul, sendo esta uma das maiores registradas para o componente arboreo na regiao. 0 enquadramento das especies amostradas em categorias sucessionais nas quais ocorrem predominantemente, aliado a contribuicao quantitativa de cada uma, indica que ambos os trechos encontram-se em fases de pre-climacica a climacica. Entre as populacoes mais abundantes, a analise da distribuicao de diametros indica reposicao de individuos, demonstrando processos de regeneracao em andamento. Atraves da analise de agrupamentos, a mata de Vale do Sol liga-se aquelas ocorrentes ao longo das Bacias Hidrograficas dos Rios Parana e Uruguai e a de Morrinhos do Sul com as matas da encosta atlantica, reforcando, a hipotese da expansao de epecies tropicais em direcao sul por dois corredores distintos. A acentuada diferenca na composicao floristica entre ambos os trechos, ao que parece, nao pode ser atribuida a fatores climaticos e edaficos atuais. A analise da distribuicao da vegetacao atual aponta maior eficiencia de especies do corredor atlantico na ocupacao de espacos o que, aparentemente, favorece sua expansao sobre trechos com Florestas Estacionais, com tendencia a estabelecerem-se nessas areas, se mantidas as condicoes climaticas hodiernas. aplant ecology avegetation aFloresta aVegetação aEncosta aFitossociologia aForest aRio Grande do Sul aSloping land