03436nam a2200133 a 450000100080000000500110000800800410001910000230006024501390008326000160022230000110023850001150024952029380036412531072006-08-15 2004 bl uuuu m 00u1 u #d1 aTHEODORO, G. de F. aMurcha-de-curtobacterium do feijoeirobocorrência em Santa Catarina, comportamento de genótipos e efeito de nitrogênio e potássio. a2004.c2004 a105 f. aTese (Doutorado em Agronomia) - Faculdade de Ciências Agronômicas, Universidade Estadual Paulista, Botucatu. aEste trabalho visou avaliar a ocorrência da bactéria Curtobacterium flaccumfaciens pv. flaccumfaciens em lavouras de feijoeiro localizadas em alguns municípios do Estado de Santa Catarina nas safras 2002/03 e 2003/04; a reação de genótipos de feijoeiro à murcha-de-curtobacterium; e o efeito de doses de nitrogênio (N) e potássio (K) sobre a severidade da doença, peso da matéria seca e o conteúdo de diversos nutrientes na parte aérea das cultivares IAC Carioca Pyatã, IPR 88 - Uirapuru e SCS 202 - Guará . Foram coletadas plantas com sintoma de murcha em lavouras de feijoeiro em 12 municípios. Posteriormente, procedeu-se ao isolamento, à purificação e à caracterização da bactéria e aos testes de patogenicidade. Aos 10 dias após a semeadura, plântulas de 24 genótipos de feijoeiro, conduzidas em casa-de-vegetação, foram inoculadas com o isolado FJ 36. A severidade da murcha-de-curtobacterium foi avaliada, a cada cinco dias, até aos 25 dias após a inoculação. Tanto no experimento que avaliou o efeito do N (uréia) quanto do K (cloreto de potássio) na severidade da doença, empregou-se a dose recomendada pela análise de solo e variações de 25 e 50% abaixo e acima da mesma. Foi coletada a parte aérea das plantas antes e após as adubações, aos 25 DAS, para se aferir o peso da matéria seca e o conteúdo de N, fósforo (P), K, cálcio (Ca) e magnésio (Mg). Constatou-se que C. f. pv. flaccumbaciens esteve presente em plantas cultivadas nos municípios de Campos Novos, Faxinal dos Guedes, Guatambu, Ipuaçu, Ponte Serrada e Tigrinhos. Dos genótipos avaliados, somente as cultivares IAC Carioca Akytã, IAC Carioca Aruã e IAC Carioca Pyatã, considerados como padrões de resistência à doença, apresentaram-se com as menores notas de severidades média e valores de área abaixo da curva do progresso da murcha-de-curtobacterium (AACPMS). Porém, apesar de terem sido consideradas suscetíveis, as cultivares SCS 202 - Guará e IPR Graúna se mostraram com valores de AACPMC relativamente baixos. O aumento de doses de N elevou os valores de AACPMC em feijoeiros de cultivar IAC Carioca Pyatã, enquanto que o K não influenciou a severidade da doneça nas cultivares avaliadas. A adubação com doses crescentes de uréia incrementou o conteúdo de N na parte aérea das plantas das cultivares IAC Carioca Pyatã, IPR88 - Uirapuru e SCS 202 - Guará, mas não afetou o peso da matéria seca, aos 35 dias após a semeadura, de plantas inoculadas ou não. O conteúdo de K na parte aérea aumentou somente em feijoeiros da cultivar SCS 202 - Guará, inoculados ou não, e em função do incremento das doses de cloreto de potássio. As adubações com cloreto de potássio elevaram o peso da matéria seca em plantas não inoculadas da cultivar SCS 202 - Guará. Houve redução no acúmulo de matéria seca das plantas inoculadas, variando em intensidade conforme o genótipo.