03223nam a2200133 a 450000100080000000500110000800800410001910000230006024501220008326000160020530000100022150000990023152027590033012502812005-07-04 2004 bl uuuu m 00u1 u #d1 aLOURENTE, E. R. P. aCulturas antecessoras, doses e fontes de nitrogênio na produção do milho em sistema plantio direto e convencional. a2004.c2004 a44 f. aDissertação (Mestrado em Agronomia)) - Universidade Federal de Mato Grosso so Sul, Dourados. aO milho é a segunda cultura mais cultivada no Estado de Mato Grosso do Sul, onde assume grande importância no sistema de produção, podendo ser cultivado tanto no verão quanto no outono - inverno, e tem estimulado a expansão da suinocultura e avicultura. É uma cultura que demanda grande quantidade de nitrogênio para o seu desenvolvimento, ao mesmo tempo em que o solo possui limitada capacidade de atender a esta demanda. Neste sentido a combinação entre adubação mineral e adubação verde, torna-se uma alternativa viável, bem como a escolha da fonte de nitrogênio mais adequada. O objetivo proposto no presente trabalho foi avaliar o efeito das culturas antecessoras, doses e fontes de nitrogênio nas características agronômicas do milho, nos sistemas plantio direto e convencional. Esta pesquisa foi realizada no ano agrícola de 2001/02 no Núcleo Esperimental de Ciências Agrárias-UFMS, no município de Dourados-MS, em um Latossolo Vermelho distroférrico, originalmente sob vegetação de cerrado. A pesquisa foi desenvolvida em dois experimentos, um estabelecido em sistema plantio direto e outro em sistema sob plantio convencional, envolvendo sucessão de culturas de inverno e de verão. Os tratamentos foram dispostos em parcelas sub-subdivididas com quatro repetições. As parcelas foram constituídas pelas culturas antecessoras ao milho: aveia preta (Avena strigosa Sheib), trigo (Triticum aestivum L.), nabo forrageiro (Raphanus sativus L. var. oleiferus (Stokes) Metzg.), ervilhaca peluda (Vicia villosa, Roth), e um tratamento representado pelo pousio de inverno. As subparcelas foram constituídas por quatro doses de nitrogênio (0, 50, 100 e 200 kg ha a menos um), aplicados em cobertura em duas épocas. As sub-subparcelas foram representadas por duas fontes de nitrogênio (sulfato de amônio e uréia). Foram avaliados, em ambos experimentos, a altura de plantas, inserção de espiga e diâmetro de colmo, comprimento e diâmetro de espiga, número de grãos por espiga, índice de colheita, produtividade de grãos, massa de 1000 grãos e teor de nitrogênio foliar do milho. As culturas antecessoras influenciaram a produtividade, massa de 1000 grãos e teor de nitrogênio foliar do milho, quando cultivado sob sistema plantio direto. No sistema plantio direto, a maior produtividade do milho foi obtida quando semeado em sucessão ao pousio e nabo forrageiro, na ausência de adubação nitrogenada em cobertura. A máxima produtividade de milho, no sistema plantio direto, foi obtida em sucessão ao trigo e aveia preta nas doses de 140 e 137 kg.ha a menos um de nitrogênio, respectivamente. As fontes de nitrogênio, sob plantio convencional, não influenciaram os componentes de produção do milho.