03769nam a2200217 a 450000100080000000500110000800800410001910000180006024501410007826000160021930000140023549000260024950001100027552030190038565300200340465300330342465300220345765300380347965300080351765300260352512476272004-05-05 2004 bl uuuu m 00u1 u #d1 aCHAVES, R. R. aConexões entre a temperatura da superfície do Oceano Atlântico e a convecção de verão sobre a América do Sul e áreas adjacentes. a2003.c2004 c1 CD-ROM. a(INPE-10426-TDI/923). aTese (Doutorado em Meteorologia)- Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, São José dos Campos, 2003. aA interação entre a Temperatura da Superfície do Mar (TSM) do Oceano Atlântico e convecção de verão sobre a América do Sul é estudada através de métodos estatísticos de análise multivariada e de simulações numéricas. A análise observacional é realizada através da Análise de Componentes Principais, Decomposição em Valores Singulares e de análise de compostos dos dados de TSM do COADS, ROL do CDC/NOAA e vento da reanálise do NCEP/NCAR para o período de 1979 a 2001. Nesta análise os resultados mostram que convecção sobre a porção oceânica da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) está associada às anomalias positivas de TSM sobre o Atlântico Sul (40ºS-Equador). No entanto, na análise observacional a associação da porção continental da ZCAS à TSM não é evidente. Os mecanismos físicos responsáveis pelo estabelecimento das conexões entre a TSM do Atlântico Sul e a convecção sobre a América do Sul e áreas adjacentes são estudados através de simulações numéricas com o Modelo de Circulação Geral da Atmosfera (MCGA) CPTEC/COLA e o Modelo de Circulação Geral do Oceano (MCGO) MOM. Os resultados das simulações mostram que a variabilidade da ZCAS está associada às anomalias de TSM do Atlântico Sul e que existe um forte acoplamento entre a atmosfera e o oceano adjacente a este sistema meteorológico. As anomalias positivas de TSM sobre o Atlântico Sul tendem a intensificar e posicionar a ZCAS em latitudes ao norte da sua posição climatológica, enquanto que o resfriamento desta Bacia tende a desintensificar a ZCAS. A TSM do Oceano Atlântico Sul força a convecção sobre a costa do sul do NEB, norte do Sudeste e áreas oceânicas adjacente dinamicamente, através da alteração dos padrões de fluxo de umidade entre o oceano e a atmosfera, e termodinamicamente, através da alteração dos mecanismos de instabilização da atmosfera. Os experimentos numéricos com o MCGO mostram que a ZCAS causa o aparecimento de anomalias negativas de TSM ou a desintensificação das anomalias positivas de TSM no Atlântico Sul sob este sistema. Os resultados das simulações numéricas com o MCGO indicam que as anomalias negativas de TSM sob a região da ZCAS são resultados de processos radiativos. Nesta interação, o feedback negativo (feedback nuvem/onda curta e a TSM) predomina com uma ordem de magnitude maior em relação ao feedback negativo dinâmico (mecanismo de bombeamento de Ekman). Este último mecanismo se manifesta apenas quando ocorre forte evento de ZCAS. Aparentemente, o maior contraste entre a temperatura do Atlântico Sul e do continente, associado com a intensificação da circulação de monção, não contribui com a intensificação da ZCAS. Os resultados da análise observacional e dos experimentos numéricos mostram que as anomalias de TSM do Oceano Atlântico Norte (Equador- 40ºN) durante o período de verão austral estão associadas apenas com a convecção no norte da América do Sul. aAmérica do Sul aInteração Oceano-Atmosfera aOceano Atlântico aTemperatura na superfície do mar aTSM aZona de convergência