03058nam a2200157 a 450000100080000000500110000800800410001910000220006024501250008226000380020730000140024549000250025950001180028452024810040265000170288312475822004-05-03 2003 bl uuuu m 00u1 u #d1 aANDRADE, E. S. de aEstudo da influência de jatos de baixos níveis na estrutura da camada limite estável acima do Pantanal Matogrossense. aSão José dos Campos: INPEc2003 c1 CD-ROM. a(INPE-9916-TDI/878). aDissertação (Mestrado em Meteorologia)- Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, São José dos Campos, 2003. aEste estudo se insere no contexto do Experimento Interdisciplinar do Pantanal (IPE), cuja principal finalidade é a de compreender aspectos da estrutura da camada limite atmosférica, bem como das trocas de energia entre a superfície e a atmosfera no Pantanal Matogrossense e sua variabilidade sazonal. Para isto já foram realizadas quatro campanhas intensivas de coleta de dados, além de atividades de monitoramento de variáveis meteorológicas importantes, em estação de pesquisa pertencente à Universidade Federal do Mato Grosso do Sul localizada no município de Corumbá (19º6? S e 57º0? W), ao sul do Pantanal Matogrossense. São utilizadas informações obtidas em radiossondagens, em sondagens acústicas (SODAR) e em torre micrometeorológica, para se caracterizar aspectos da estrutura da camada limite atmosférica estável acima do Pantanal Matogrossense nas estações seca e úmida, particularmente, a ocorrência ou não de jatos de baixos níveis e sua influência nos processos de troca de momentum e de energia entre a superfície e a atmosfera. Os dadosforam coletados durante duas campanhas experimentais intensivas realizadas em setembro de 1999 (IPE-2), período seco, e em fevereiro de 2002 (IPE-3), período úmido. Os resultados indicam que a estrutura vertical da camada limite estável apresenta características distintas dependendo da ocorrência ou não de jatos de baixos níveis (JBNs) e de este ser capaz ou não de induzir uma mistura turbulenta que atinja a superfície. A escala de comprimento associada à flutuabilidade parece ser um parâmetro importante para descrever o estado da camada limite atmosférica na presença de JBNs. JBNs são mais freqüentes na estação seca e têm a capacidade de separar a camada limite noturna em uma parte inferior, em que há muita mistura turbulenta e em outra superior, em que não há mistura turbulenta significativa, Além disso, a ocorrência de JBNs parece invalidar algumas relações previstas pela Teoria da Similaridade para a camada limite superficial. As diferenças entre a estrutura vertical da camada limite atmosférica nas estações seca e úmida também são notórias: a variação vertical da temperatura potencial em função do número de Richardson totalizador apresenta padrões distintos de curvatura, dependendo da estação do ano em que foram observados. São propostas explicações físicas para os resultados, bem como sugestões para experimentos futuros. aMeteorologia