02986nam a2200217 a 450000100080000000500110000800800410001910000240006024501540008426000160023830000110025450001520026552022400041765000170265765000120267465000140268665000090270065300220270965300210273165300160275212475392004-04-29 1976 bl uuuu m 00u1 u #d1 aVASCONCELLOS, C. A. aEquilíbrio iônico e capacidade de troca de catíons, de alguns solos, em função do pH e dos teores de cálcio e magnésio.h[electronic resource] a1976.c1976 a112 f. aTese (Doutorado em Solos e Nutrição de Plantas)- Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiróz", Universidade de São Paulo, Piracicaba, 1976. aDe um modo geral, ao se indagar sobre a capacidade de troca iônica de um solo, as principais respostas envolvem tão somente o aspecto quantitativo da questão. Todavia, o equilíbrio entre os deversos íons pode trazer maiores contribuições ao conhecimento químico de um solo, favorecendo seu melhor manejo e adequação ao cultivo das plantas. O equilíbrio entre o cálcio e o magnésio, por exemplo, apresenta resultados discordantes da opinião comum de que o cálcio seria o catíon dominante e retido preferencialmente na maioria dos solos cultivados. HUNSAKER e PRATT (1971), procurando qualificar as causas destas variações de preferência, verificaram que a presença do alumínio em argilas montmorilonitas e de gibsita em caolinita aumentava a preferência de cálcio pelos respectivos minerais, comparativamente ao magnésio. Ainda neste aspecto, pode-se reportar ao trabalho de SALMON (1964) no qual, conforme o autor, o cálcio é retido mais fortemente do que o magnésio, em solos com elevado teor de matéria orgânica. Em consequência, o cálcio seria absorvido preferencialmente às cargas pH dependentes; observação importante para solos onde a carga da superfície trocadora é, na sua maioria, dependente do pH. É comum, contudo, a citação de maiores valores de CTC obtidos em presença de magnésio do que em presença de cálcio. As explicações enfocam a absorção de forma Mg(OH)+ um tanto imprópria para solos com elevado teor de acidez ativa e potencial. Por outro lado, subdividindo-se a camada positiva, da dupla camada difusa, em camada de Gouy e de Stern, verifica-se que tanto a valência como a concentração e o tamanho do íon influenciam na determinação da capacidade de troca e do equilíbrio iônico. O objetivo do presente trabalho, portanto, foi estudar o equilíbrio iônico e a CTC, obtidos atrabés dos íons cálcio e magnésio, em quatro unidades de solos do Estado de São Paulo, procurando justificar as variações encontradas em função da estabilidade do elemento dentro da dupla camada difusa. A validade do trabalho pode ser verificada através do largo emprego de calcário dolomítico, com teores variáveis de magnésio, principalmente em áreas sob cerrado. asoil physics aCálcio aMagnésio aSolo aEquilibrio ionico aFisica dos solos aMetodologia