04889nam a2200397 a 450000100080000000500110000800800410001910000240006024501080008426000160019230000110020850001510021952037120037065000130408265000230409565000230411865000130414165000100415465000240416465000240418865000130421265000100422565000270423565000200426265000200428265000270430265300240432965300110435365300120436465300110437665300310438765300270441865300230444565300090446865300140447711760942005-01-26 1996 bl uuuu m 00u1 u #d1 aMENDES, A. C. de B. aBiologia e controle microbiano de Conotrachelus humeropictus Fiedler, 1940 (ColeopterabCurculionidae). a1996.c1996 a101 f. aTese (Doutorado em Ciências) - Centro de Ciências Biológicas, Universidade Federal do Pará, Belém. Orientador: Bonifácio Peixoto Magalhães. aFoi estudada a biologia de Conotrachelus humeropictus Fieldler, 1940 e avaliada a eficiência de Metharizium anisoppliae (Metsch) Sor. e Beauveria bassiana (Bals.) no controle desta seria praga do cacaueiro (Theobroma cacao L.) e do cupuacuzeiro [ T. grandiflorum (Will. ex Spreng.) Schum] na Amazônia brasileira. Foi também investigado in vitro, o antagonismo entre os entomopatogenos e espécies fungicas isoladas de solos com aquelas culturas na região. A pesquisa foi desenvolvida nos laboratórios e campos experimentais da Comissão Executiva do plano da lavoura cacaueira - CEPLAC, em Belém, Para e Ouro Preto d`oeste, Rondônia. Em laboratório, sob condições controladas de temperatura (27 +- 2C) e umidade relativa (80 +- 10%), C. humeropictus alimentado com folhas e frutos novos de cacaueiros, apresentou um ciclo de ovo a emergência do adulto do solo de 79 a 151 dias e em média, 108,80 +- 9,44 (x+- ex) dias para machos e 156,87 +- 16,19 dias para fêmeas. O período de pré-oviposição foi longo, de 16,20 +- 0,49 dias, com intervalo de variação de 11 a 20 dias. O período médio de oviposição foi de 80,50 +- 5,58 dias, colocando cada fêmea, de 55 a 153 ovos, em média 108,45 +- 6,21 ovos, sendo as posturas diárias e constituídas em média, por 1,29 +- 0,03 ovos. Para o desenvolvimento embrionário e larval, no interior dos frutos de cacau, o inseto necessitou de 25 a 39 dias (31,37 +- 10,96). Após esse período, um total de 15 a 20 dias (20,25 +- 1,50) se passaram no solo, para o desenvolvimento das fases de pré-pupa, pupa e completa formação fisiológica do adulto. Neste interim, C.humeropictus torna-se mais vulnerável ao ataque de seus inimigos naturais, principalmente fungos, dentre os quais M.anisopliae e B.bassiana. A potencialidade desses fungos no controle da espécie foi avaliada em larvas do último instar. Os bioensaios foram desenvolvidos em laboratório com temperatura de 27+-2C e umidade relativa de 80+-10 %, mediante a contaminação de solo contido em frascos com suspensões de conidios em cinco concentrações, desses entomopatogenos, isolados de larvas coletadas na região de Ouro Preto D`Oeste, Rondônia. Os índices de mortalidade provocados por M.anisopliae e B.bassiana foram crescentes em função do aumento das concentrações utilizadas, ocorrendo também, nas mais altas concentrações, os menores tempos médios de sobrevivência. As doses letais (DL50) determinadas, respectivamente, para M.anisopliae e B.bassiana foram de 1,91 x 108 e 5,99 x 107 conidios\\ml. No campo, foram testadas suspensões de 3,93 x 1010 conidios\\ml de M.anisopliae e 4,26 x 1010 conidios\\ml de B.bassiana pulverizadas superficialmente em solo contido em recipientes de PVC, onde em diferentes dias após a pulverização (um, três, sete e quatorze dias), liberou-se larvas do último instar da praga. B.bassiana mostrou-se mais eficiente (52,04% de mortalidade) do que M.anisopliae (42,72%). Os índices de mortalidade foram estatisticamente iguais para larvas liberadas até o 7§ dia da contaminação, decrescendo significamente no 14§ dia. A queda na efetividade pode estar, entre outros fatores, associada a presença de fungos antagonistas, principalmente Penicillium citrinum Thom, P.cifreonigrum Thom, Aspergillus versicolor (Vuill.) Tiraboschi, Gliocladium virens e um novo gênero de Dematiaceae, constatados no solo e determinados in vitro, como antagonistas aos entomopatogenos. M.anisopliae e B.bassiana demostraram ainda, in vitro, antagonismo a fungos isolados dos solos, como Acremoniula sp., Aspergillus ustus (Bain.) Thom & Church. A.fumigatus Fres., Trichoderma harzianum Rifai, F. solani (Mat.) Sacc., entre outros. aAmazonia abiological control aBeauveria Bassiana aBiologia aCacau aControle Biológico aControle Microbiano aCupuaçu aFungo aMetarhizium Anisopliae aPraga de Planta aTheobroma Cacao aTheobroma Grandiflorum aBeauveria brassiana aBelém aBiology aBrasil aConotrachelus humeropictus aMetharizium anisopliae aOuro Preto D'Oeste aPara aRondônia