04461nam a2200205 a 450000100080000000500110000800800410001910000230006024500810008326000160016430000130018050000990019352038580029265000160415065000220416665000160418865000130420465000110421765300270422811536572023-07-17       2004    bl uuuu  m   00u1 u    #d1 aSILVEIRA, L. M. da  aSeleção de acessos e progênies de melancia para resistência a potyvirus.  a2004.c2004  a82 f. il  aDissertação (Mestrado em Fitotecnia) - Escola Superior de Agricultura de Mossoró, Mossoró.  aCom o objetivo de selecionar progênies de melancia (Citrullus lanatus) como fontes de resistência aos principais potyvirus que infetam a cultura no Nordeste brasileiro, o vírus da mancha anelar do mamoeiro estirpe melancia (Papaya ringspot mo.saic virus, strain Watermelon, PRSV-W), vírus do mosaico da melancia (Watermelon mosaic virus, WMV) e vírus do mosaico amarelo da abobrinha de moita (Zucchini yellow mosaic virus, ZYMV), foram avaliadas amostras de oito acessos de melancia do BAG de Cucurbitáceas do Nordeste brasileiro, assim como progênies derivadas dos mesmos, pois, as cultivares comerciais existentes no país são todas suscetíveis aos vírus mencionados. Para tanto, foram avaliadas gerações paternais e filiais. Os acessos avaliados compreenderam introduções de origem africana e amostras da agricultura tradicional do Nordeste brasileiro, as quais são mais similares às variedades comerciais e mais adaptadas às condições locais. Foi usada uma cultivar comercial suscetível aos três vírus como testemunha. Os experimentos foram conduzidos no Laboratório de Virologia Vegetal da Universidade Federal do Ceará (inoculações mecânicas, avaliações sintomatológicas e sorologia com ELISA indireto) e na Estação Experimental de Bebedouro em Petrolina-PE (obtenção de progênies das plantas selecionadas em laboratório) nos anos de 2002 e 2003. Os acessos avaliados em 2002 confirmaram os resultados obtidos em avaliações anteriores de amostras dos mesmos acessos do BAG para a característica de resistência a viroses em melancia, com uma exceção para o ZYMV e várias para o WMV, demonstrando que os acessos avaliados são fontes de resistência aos três vírus considerados, mas as amostras de cada acesso devem ser avaliadas e acompanhadas individualmente. Foram avaliadas nove progênies de quatro acessos, provenientes de plantas avaliadas para os três vírus selecionados. As progênies apresentaram comportamento diferenciado, mesmo quando considerado progênies de um mesmo acesso. Foi identificada uma progênie, na qual todas as plantas não apresentaram sintomas, com resultado de sorologia abaixo do dobro do controle negativo nos testes para resistência ao PRSV-W , podendo tratar-se de uma progênie com plantas imunes e plantas tolerantes. As demais progênies testadas para o PRSV-W, seis tiveram plantas sem sintomas e com absorbâncias abaixo de duas vezes o valor da absorbância do controle negativo, sendo selecionadas. Também foi identificada uma progênie com comportamento semelhante quando testada para o WMV, porém, a sorologia apresentada pelas plantas dessa progênie variou desde valores iguais ao controle negativo até 80% acima desse valor, sugerindo também tratar-se de plantas imunes e tolerantes. As demais progênies avaliadas para resistência ao WMV também apresentaram alta frequência de plantas selecionadas sem sinas e resultados sorológicos negativos. As progênies avaliadas para resistência ao ZYMV apresentaram comportamento bastante diferenciado daquelas testadas para PRSV-W e WMV , com uma frequência baixíssima de plantas sem sintomas e sorologia negativa, porém algumas plantas selecionadas parecem ser imunes, pois não apresentaram sintomas e tiveram sorologia semelhante ao controle negativo. Todas as plantas selecionadas foram transplantadas para dar continuidade à seleção. O comportamento das progênies avaliadas para resistência ao PRSV-W e WMV quando comparado com o das progênies avaliadas para resistência ao ZYMV, considerando que todas foram submetidas ao mesmo número de autofecundações, sugere que o controle genético da característica de resistência ao ZYMV nas progênies estudadas é dependente de um maior número de genes do que o controle genético da característica de resistência para os demais vírus.  aWatermelons  aCitrullus Lanatus  aGermoplasma  aMelancia  aVírus  aMelhoramento de planta