03782nam a2200253 a 450000100080000000500110000800800410001910000190006024501260007926000910020530000140029650002780031052027580058865000100334665000130335665000100336965300130337965300370339270000190342970000190344870000220346770000190348970000200350811516432019-08-01 2002 bl uuuu u00u1 u #d1 aBARBOSA, F. R. aOcorrência de pragas da mangueira e evolução da pesquisa entomológica no Submédio do Vale do São Francisco, Brasil. aIn: O AGRONEGÓCIO manga.: produção e mercado. Vitória da Conquista: UESB-DFZc2002 c1 CD-ROM. aCoordenado por Abel Rebouças São José, Tiyoko Nair Hojo Rebouças, Daniel Nieto Angel, Ivan Vilas Bôas Souza, Nilma Oliveira Dias, Marinês Pereira Bomfim. Trabalhos apresentados no I Simpósio Latino Americano sobre Produção deManga, 1999, Vitória da Conquista, BA. aO semi-árido nordestino brasileiro é privilegiado pela sua condição edafoclimática, possibilitando a colheita da manga exatamente nas janelas de mercado, abertas de outras regiões, tanto no mercado interno quanto no externo. Além disso, por sua escassez pluviométrica e baixa umidade, pode produzir frutos de melhor coloração, alto teor de açúcar e isentos de doenças típicas de outras regiões. Contudo, a alteração do agroecossistema, provocada pela expansão dessa anacardiácea, propiciou condições favoráveis ao surgimento de problemas fitossanitários, destacando-se, dentre esses, os relacionados às pragas. Com base em revisão bibliográfica, observações de campo e material enviado ao Laboratório da Embrapa Semi- Árido, analisou-se a ocorrência de pragas e a evolução da pesquisa entomolágica da mangueira, no Vale do São Francisco. Constatou-se como insetos-praga, em ordem decrescente de importância, moscas-das-frutas (Anastrepha spp. e Ceratitis capitata», microácaro da mangueira (Aceria mangiferae), mosquinha da manga (Erosomyia mangiferae), tripes (Selenothrips rubrocinctus), microlepidópteros da inflorescência, ainda não identificados, broca da mangueira (Hypocryphalus mangiferae), lagarta sussuarana (Megalopyge lanata), besouros (Costalimaita ferruginea vulgata, Sternocolaspis quantuordecincostata), coleobroca ( Chlorida festiva), cochonilhas (Aulacaspis tubercularis, Saissetia coffeae e Pinnaspis sp ), formigas cortadeiras (Alta sexdens rubropilosa, Atta laevigata e Acromyrmex spp.) e a abelha cachorro (Trigona spinipes). Para as espécies mais comuns de moscas-das-frutas, dispõe-se de conhecimentos da distribuição geográfica, biologia e comportamento, técnicas de monitoramento do pomar, estudos sobre a preferência para oviposição e alimentação, em diferentes cultivares, assim como pesquisa de controle biológico, utilizando-se o parasitóide da família Braconidae Diachasmimorpha longicaudata. Além disso, o Programa de monitoramento de moscas-das-frutas foi iniciado em 1989 e vem sendo realizado pela Embrapa Semi-Árido, em parceria com o MAA/VALEXPORT/ADAB/CODEVASF. Ressalta-se, que o tratamento hidrotérmico pós-colheita do fruto já vem sendo utilizado por empresas exportadoras de manga desde 1991, devido às exigências do mercado norte-americano. Objetivando-se conhecer a relação entre o microácaro A. mangiferae e Fusarium spp. na malformação da mangueira, também foram realizados estudos, constatou-se que conídios e/ou micélio do fungo são transportados superficialmente ou no interior do corpo do ácaro. Conclui-se que há necessidade de estudos que possibilitarão informações indispensáveis à racionalização do controle das pragas. aManga aPesquisa aPraga aControle aSubmédio Vale do São Francisco1 aMOREIRA, W. A.1 aHAJI, F. N. P.1 aALENCAR, J. A. de1 aMOREIRA, A. N.1 aSOUZA, E. A. de