03492nam a2200193 a 450000100080000000500110000800800410001910000250006024501410008526000210022630000100024750000960025752028730035365000140322665000140324065000110325465000200326565300130328511505322023-03-10       1987    bl uuuu  m   00u1 u    #d1 aMELO FILHO, P. de A.  aAvaliacao de fungicidas no controle da podridao verde do inhame (Diascorea cayenensis Lam.) provocada por Penicillium sclerotigenum Yam.  aPiracicabac1987  a102f.  aDissertacao (Mestrado em Fitossanidade) - Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife.  aQuatro fungicidas foram avaliados em laboratório para o controle da podridão verde do inhame (Dioscorea cayenensis Lam.) provocada por Penicillium sclerotigenum Yam. Discos de túberas de inhame com 1 cm de espessura e diâmetro variável, foram inoculados, com suspensões de esporos contendo aproximadamente 1,2,3,4, 5 e 6 x 106 esporos/ml, sendo incubados em placas de Petri de 9,0 cm de diâmetro, por um período de 72 horas, com a finalidade de determinar a melhor concentração de esporos para as inoculações. A concentração de 4 x 10 esporos/ml mostrou um melhor resultados no estabelecimento da doença. Em outro experimento foi observado que os tempos minimo e máximo de incubação dos discos de inhame em placas de Petri para avaliar o desenvolvimento da doença, resultou em 72 horas e 7 dias, respectivamente. Os fungicidas foram testados nas seguintes porcentagens de principio ativo: benomyl (0,015, 0,025 e 0,050) , thiabendazole (0,12, 0,15 e 0,18) , dicloran (0,075, 0,100 e 0,125) e pcnb (0,075, 0,150,0,225, 0,300 e 0,375) .Pcnb foi exclu¡do dos ensaios posteriores por não ter diferido estatisticamente da testemunha. Em teste semelhante, onde a inoculação foi procedida colocando-se um disco de agar de 8 mm de diâmetro, contendo estruturas reprodutivas do fungo, no centro de cada disco de inhame, verificou-se que benomyle thiabe'dazole provocaram uma maior redução do crescimento do patógeno que dicloran. Entretanto, ambos se mostraram inferiores a dicloran, quanto ao desenvolvimento de lesões internas, uma vez que thiabendazole acelerou a deterioração dos tecidos internos dos discos de inhame e, benomyl, apenas na concentração de 0,050% de p. a., permitiu uma lesão de menor tamanho. Ao mesmo tempo, não foi verificada diferença estatística significativa ao novel de 1% de probabilidade entre estes fungicidas e dicloran nas três concentrações. Com relação a diferença e peso nos discos de inhame provocada pela atuação do patógeno, benomyl a 0,050% de p.a. e dicloran nas três concentrações estudadas, permitiram perdas de peso inferiores aos demais tratamentos. Thiabendazole, a 0,15eO,18% de p.a., provocou uma perda superior a testemunha. Em experimento conduzido sobre tuberas de inhame durante dois meses, a uma temperatura de 26 '2oC e umidade relativa de 86 a 92%, onde as tuberas foram feridas com canivete e inoculadas colocando-se uma gota de suspensão de esporos em cada ferimento, benomyl e thiabendazole mostraram melhores resultados no controle da doença, não causando escurecimento dos tecidos internos das tuberas. Dicloran a 0,100 e 0,125% de p.a., permitiu um controle satisfatório da doença. Este pode ser utilizado em programa de rotação de fungicidas com benomyl e thiabendazole, para diminuir os riscos de resistência adquirida por parte do patógeno a estes produtos.  aDioscorea  aFungicida  aInhame  aPodridão Verde  aControle