02683nam a2200217 a 450000100080000000500110000800800410001910000210006024501110008126000870019230000090027950000200028852020180030865000130232665000200233965300210235965300210238065300080240165300190240965300370242810133142021-07-29 2001 bl uuuu m 00u1 u #d1 aCABRAL, O. M. R. aO sistema solo-vegetação-atmosferabobservação e modelagem da cana-de-açúcar no Estado de São Paulo aSão Paulo: USP-Instituto Astronômico, Geofísico e Ciências Atmosféricasc2001 a97f. aTese Doutorado. aObservações de longo prazo, entre os anos de 1997 e 1999, do balanço de energia, dióxido de carbono e umidade do solo, em cultivo de cana-de-açúcar, no município de Sertãozinho, SP, foram conduzidas numa parcela contendo a variedade SP71-6180, circundada por uma área contínua de 2.000ha. Os fluxos de momento, calor sensível, calor latente e dióxido de carbono foram medidos através do método da covariância de vórtices, e a umidade do solo por meio de uma sonda de nêutrons. Fatores inicialmente positivos ao desenvolvimento da cultura, como as precipitações anômalas ocorridas nos meses de maio e junho de 1997, e o inverno mais ameno, com temperaturas aproximadamente 1oC acima da média climatológica, durante o episódio El Niño de 1997, permitiram a maior absorção de água do solo, ocasionando estresse hídrico mais acentuado no cultivo em relação ao ano de 1998, devido ao prolongado período sem chuvas significativas (90 dias). O valor mínimo de umidade do solo na camada de 1,4m de profundidade foi de 0,265m3m-3 e ocorreu em outubro de 1997, quando a rebrota da cana-de-açúcar encontrava-se com 6 meses. Com o início da estação chuvosa e temperaturas do ar acima da média climatológica (2oC) durante o verão de 1998, o crescimento foi retomado, registrando-se as maiores taxas de fotossíntese do cultivo (60 mmolCO2m-2s-1). Os fluxos observados foram comparados aos fluxos simulados pelo modelo de transferência no sistema solo-vegetação-atmosfera: Simple Biosphere Model (SiB2). O total simulado de evapotranspiração, obtido utilizando-se como forçantes os ciclos diários das variáveis meteorológicas, medidos sobre a plantação, foi de 1027mm, e 9% maior do que o observado. O total de CO2 fixado na biomassa aérea da cana-de-açúcar ao final do ciclo 1998/1999 foi de 7,3 kgCO2m-2, e um coeficiente de variação de 30%; o total simulado de assimilação durante o mesmo período (9,9 kgCO2m-2) foi 36% maior, e marginalmente superior à incerteza. aBiomassa aUmidade do Solo aAgrometeorologia aCana-de-açúcar aCO2 aFluxo de calor aModelagem de sistemas agrícolas