03215nam a2200217 a 450000100080000000500110000800800410001910000170006024501230007726000160020030000980021650001040031452024690041865000250288765000110291265000220292365000140294565000140295965000140297365000100298721635982024-04-15 2023 bl uuuu m 00u1 u #d1 aBRITO, G. S. aEtiologia e distribuição espacial de cancros basais em Eucalyptus benthamii no sul do Brasil.h[electronic resource] a2023.c2023 a148 f.cTese (Doutorado em Engenharia Florestal) - Universidade Federal do Paraná, Curitiba. aOrientador: Celso Garcia Auer. Coorientadores: Álvaro Figueredo dos Santos; Marcos Silveira Wrege. aO Eucalyptus benthamii é uma espécie promissora devido à maior tolerância às geadas na região Sul do Brasil em relação às demais espécies plantadas no país. No entanto, o aumento da área plantada com essa espécie levou ao aumento de relatos de doenças, destacando-se o cancro basal. Este trabalho teve como objetivo identificar e caracterizar os patógenos associados ao cancro basal ocorrente em duas áreas de testes de progênies de E. benthamii, em Mafra, SC e São Mateus do Sul, PR, através do isolamento, caracterização morfológica das colônias e caracterização molecular dos isolados com a filogenia das regiões ITS e β-tubulina utilizando o método de Inferência Bayesiana. Foram realizados testes de patogenicidade em árvores e em brotações destacadas de E. benthamii. Também foram determinadas as temperaturas ideais para crescimento micelial em meio de cultura e de infecção em brotações destacadas e E. benthamii. A distribuição espacial foi analisada através da distribuição da incidência e severidade da doença em campo e com o cálculo de Índice de Dispersão. As espécies identificadas neste estudo através da filogenia foram Neofusicoccum dianense, Neofusicoccum parvum, Neofusicoccum spp., Pestalotiopsis telopeae, Pestalotiopsis trachycarpicola, Pestalotiopsis chamaeropis, Neopestalotiopsis formicarum, Neopestalotiopsis sp. e Cytospora eucalypticola. Todos os isolados foram patogênicos nos testes de patogenicidade. A melhor faixa de temperatura para o crescimento micelial dos isolados de Neofusicoccum, Pestalotiopsis e Neopestalotiopsis foi de 20 a 28 o C, enquanto para os isolados de C. eucalypticola foi de 24 a 32 o C. A melhor temperatura para infecção de isolados de Neofusicoccum, P. trachycarpicola e Neopestalotiopsis formicarum em brotações destacadas de E. benthamii foi 28 o C, enquanto para o isolado de Neopestalotiopsis sp foi 24 o C e para os isolados de C. eucalypticola foi 32 o C. A incidência do cancro basal na área de Mafra foi de 47,06% e na área de São Mateus do Sul foi de 47,76%. A severidade foi maior na área de São Mateus do Sul, e ambas as áreas apresentaram Índice de Dispersão do tipo agregado. Nos testes de patogenicidade, os isolados de Neofusicoccum apresentaram maior agressividade em relação aos de Cytospora, Pestalotiopsis e Neopestalotiopsis, e os isolados de Neofusicoccum apresentaram sintomas similares aos sintomas observados em campo. aEucalyptus benthamii aCancro aDoença de Planta aEtiologia aEucalipto aFilogenia aFungo