03436nam a2200205 a 450000100080000000500110000800800410001910000180006024501850007826000160026330000100027950001310028952026840042065000220310465000220312665000230314865000140317165000160318565300290320121581382023-11-09 2023 bl uuuu m 00u1 u #d1 aMOLINA, A. R. aA Semeadura Direta de espécies arbóreas consorciadas com milho e feijão é uma alternativa viável para a implantação de agroflorestas no Sul do Brasil?h[electronic resource] a2023.c2023 a72 f. aDissertação (Mestrado em Agronomia) - Universidade Federal de Pelotas. Orientador: Ernestino de Souza Gomes Guarino (CPACT). aA grande maioria dos projetos de restauração no Brasil são conduzidos em propriedades particulares, normalmente para recompor Áreas de Preservação Permanente e Reserva Legal. Com isso, é necessário buscar estratégias diferentes de recomposição de Áreas de Reserva Legal, como a semeadura direta e os Sistemas Agroflorestais, visando opções mais atrativas para agricultores familiares. O objetivo foi comparar duas formas de semeadura direta, em questão da emergência das espécies, sobrevivência, estabelecimento e crescimento das mudas ao longo de um ano, além dos custos de implantação. O delineamento experimental utilizado foi de blocos inteiramente casualizados, consistindo em três blocos com dois tratamentos cada. Os tratamentos consistem em semeadura direta de forma convencional; e semeadura direta com práticas agroflorestais (cobertura do solo e cultivos agrícolas anuais nas bordas dos canteiros). Cada tratamento contou, ao total, com 30 parcelas de 1 m de semeadura direta de 23 espécies. Em cada parcela foram depositadas 10 sementes por espécie. Das 13800 sementes semeadas, 24% emergiram e 15,5% sobreviveram após um ano de semeadura. A emergência de plântulas na semeadura com práticas agroflorestais foi maior que na convencional, com diferenças significativas para algumas espécies. As curvas de sobrevivência apontaram diferenças entre os tratamentos, sendo a semeadura convencional melhor do que a com práticas agroflorestais, porém não houve diferenças no número médio de indivíduos ao final de um ano. As porcentagens de estabelecimento de indivíduos foram de 10% na semeadura convencional e 9,67% na com práticas agroflorestais. Cordia trichotoma foi a única espécie que apresentou diferenças significativas na estatura da planta quando comparados os tratamentos, com plantas maiores no tratamento com práticas agroflorestais. Para diâmetro houve diferença significativa apenas para Enterolobium contortisiliquum, com maior média também no tratamento com práticas agroflorestais. O número de folhas de Syagrus romanzoffiana não diferiu entre os tratamentos. A semeadura com práticas agroflorestais se demonstrou mais barata devido a produção das culturas agrícolas que abateram os custos de implantação. Ambos modelos de semeadura apresentaram menor custo de implantação quando comparados ao plantio de mudas em área total. A semeadura direta com práticas agroflorestais é um método viável para recompor áreas de RL na região, além de economicamente mais atrativa. Porém, a viabilidade da técnica depende da escolha das espécies, visto que algumas não apresentaram bom desempenho. aÁrvore Florestal aCobertura do Solo aEcologia Florestal aSemeadura aVegetação aRestauração ecológica