03900naa a2200385 a 450000100080000000500110000800800410001902000220006010000190008224500510010126000090015250000570016152025650021865000160278365000300279965000190282965000250284865000210287365000350289465300250292965300290295465300230298365300170300665300250302365300450304870000220309370000260311570000190314170000280316070000230318870000180321170000260322970000160325577302430327121557502023-08-31 2023 bl uuuu u00u1 u #d a978-65-89957-93-51 aPEDROZO, C. A. aMelhoramento genético.h[electronic resource] c2023 aODS 2, ODS 3, ODS 8, ODS 11, ODS 12, ODS 13, ODS 17. aA castanheira-da-amazônia (Bertholletia excelsa Bonpl.) é uma espécie de uso múltiplo, podendo a madeira ser aproveitada na construção civil; os frutos serem usados na produção de peças ornamentais e de carvão; e as amêndoas, na alimentação ou na fabricação de cosméticos. O maior valor econômico da espécie, entretanto, é atribuído às amêndoas, que se caracterizam como o segundo produto extrativista não madeireiro em importância econômica para a Amazônia brasileira, perdendo apenas para o açaí fruto (IBGE, 2019). Grande parcela da produção mundial de castanha é proveniente do extrativismo em áreas nativas (Homma et al., 2014), sendo o restante obtido de um número reduzido de plantios espalhados ao longo da Amazônia. Esse cenário pode, no futuro, ser alterado, pois tem se verificado, por parte de produtores e empresas, grande interesse pelo cultivo da castanheira, principalmente para uso em consórcios, como os Sistemas Agroflorestais (SAFs). A falta de cultivares selecionadas e recomendadas e as dificuldades encontradas na propagação, principalmente vegetativa, são fatores que limitam a expansão de cultivos da castanheira visando à produção de frutos. Com isso, os poucos plantios existentes são geralmente feitos com material propagativo de origem genética desconhecida, resultando em baixa produtividade e qualidade das castanhas (Baldoni et al., 2019). Características como sanidade, produtividade, precocidade de produção, porte da planta e qualidade nutricional das amêndoas devem ser consideradas durante a seleção de genótipos de castanheira para a produção de frutos. As primeiras iniciativas de melhoramento genético da castanheira foram realizadas pelo IIAP, no Peru, e pelas unidades descentralizadas da Embrapa, na Amazônia brasileira. Esses programas realizam, inicialmente, identificação, caracterização e seleção de genótipos para formação de jardins clonais, que são úteis para conservação de germoplasma e estudos de melhoramento e propagação (Corvera? ?Gomringer, 2014; Pedrozo et al., 2015, 2017). O aproveitamento do conhecimento e das experiências e preferências de extrativistas e/ou produtores quanto às características de interesse para a seleção de castanheiras, bem como a seleção inicial em castanhais nativos e/ou cultivados, em fase de produção, é considerado no intuito de encurtar o processo de seleção e, consequentemente, a disponibilização de variedades de elevada produção e qualidade de castanhas (Baldoni et al., 2019). aBrazil nuts aNontimber forest products aPlant breeding aBertholletia Excelsa aCastanha do Para aMelhoramento Genético Vegetal aCastanha da amazonia aCastanheira-da-amazônia aEspécie madereira aExtrativismo aProdução comercial aProduto florestal não madeireiro (PFNM)1 aWADT, L. H. de O.1 aCARVALHO, J. E. U. de1 aBALDONI, A. B.1 aNASCIMENTO, W. M. O. do1 aLIRA-GUEDES, A. C.1 aGUEDES, M. C.1 aCORVERA-GOMRINGER, R.1 aAUCA, E. C. tIn: WADT, L. H. de O.; MAROCCOLO, J. F.; GUEDES, M. C.; SILVA, K. E. da (ed.). Castanha-da-amazônia: estudos sobre a espécie e sua cadeia de valor. Brasília, DF: Embrapa, 2023. cap. 4, p. 89-107. V. 4: Melhoramento genético e cultivo.