02674naa a2200253 a 450000100080000000500110000800800410001902400390006010000190009924501530011826000090027152018810028065000270216165000220218865300100221065300240222065300220224465300210226670000190228770000140230670000240232070000170234477300590236121547632023-07-03 2023 bl uuuu u00u1 u #d7 a10.37002/biobrasil.v13i2.18762DOI1 aMAESTRI, M. P. aAlterações na estrutura florística das espécies comerciais após o manejo florestal comunitário em Anapu, Pará, Brasil.h[electronic resource] c2023 aEstudos sobre florística e estrutura fitossociológica das formações florestais auxiliam a compreensão do funcionamento dos ecossistemas mediante manejo florestal. Objetivou-se, neste estudo, estimar alterações na composição, diversidade e estrutura florística de um fragmento florestal de 545,3 ha, em Anapu, Pará. Foram inventariados 9.604 indivíduos com diâmetro à altura do peito ≥50 cm, e efetivamente explorados 1.218 indivíduos com volume de 6.649,55 m³ de madeira, resultando em uma intensidade de exploração de 15,08 m³/ha. Um indicativo de que a exploração florestal foi eficiente quanto à composição florística é que se mantiveram remanescentes 87,32% do número de indivíduos das 107 espécies inventariadas antes da exploração. Dentre as famílias registradas, Fabaceae foi a que predominou antes e após a exploração. A espécie com maior número de indivíduos e índice de Valor de Cobertura foi o Acapu, enquanto no grupo das espécies exploradas foi a Timborana. A exploração alterou a ordem sequencial do Índice de Valor de Cobertura das espécies da comunidade florestal e resultou em alterações estatisticamente significativas no índice de diversidade e na estrutura da distribuição diamétrica. Por outro lado, mantiveram-se praticamente inalteradas a distribuição equitativa ?J? Pilou (de 0,803 para 0,801) e a similaridade florística superior a 93,2% na comunidade arbórea após a exploração. Conclui-se que mesmo com as boas práticas realizadas pelos assentados do Projeto de Desenvolvimento Sustentável Virola-Jatobá, em conformidade ao atual sistema policíclico de manejo florestal brasileiro, o manejo comunitário não se demonstrou sustentável ecologicamente em vista ao desequilíbrio populacional provocado pela maior pressão de exploração de um reduzido número de espécies florestais aExploração Florestal aFloresta Tropical aAnapu aDinâmica florestal aGestão florestal aManejo florestal1 aRUSCHEL, A. R.1 aPORRO, R.1 aAQUINO, M. G. C. de1 aMILEO, R. C. tBiodiversidade Brasileiragv. 13, n. 2, p. 1-28, 2023.