03508nam a2200205 a 450000100080000000500110000800800410001910000200006024500970008026000160017730000100019350001580020352028040036165000270316565000220319265000260321465000170324065300130325765300320327021539292023-05-23 2020 bl uuuu m 00u1 u #d1 aNEVES, R. L. P. aTratamentos silviculturais em clareiras após exploração florestal.h[electronic resource] a2020.c2020 a76 f. aTese (Doutorado em Ciências Florestais) - Universidade Federal Rural da Amazônia, Belém, PA. Orientador: Gustavo Schwartz, Embrapa Amazônia Oriental. aO objetivo geral do trabalho foi o de avaliar qual o efeito a médio prazo dos tratamentos silviculturais pós colheita na sobrevivência, crescimento e estrutura de espécies comerciais, tanto de árvores plantadas quanto as de regeneração natural, ambas conduzidas em clareiras de exploração florestal. Essas clareiras foram abertas nos anos de 2004 e 2006, totalizando 72 clareiras sob diferentes tipos de tratamentos com avaliação ao longo de onze anos na área de manejo florestal da empresa Jari Florestal S.A, situada em Monte Dourado, distrito da cidade de Almerim, Amazônia Oriental, Brasil. Foi avaliado a regeneração natural sem aplicação de nenhum tipo de tratamento silvicultural (SRIL); condução da regeneração natural (TNER); condução de espécies plantadas com e sem remoção prévia de resíduos provenientes da colheita de madeira (EP?s). No primeiro artigo foi avaliado a sobrevivência, crescimento e estrutura. Os resultados indicaram maior sobrevivência e crescimento de árvores com tratamento silvicultural pós-colheita quando comparado ao tratamento controle, que reflete os procedimentos padrão de exploração de impacto reduzido. No segundo artigo foi avaliado o efeito do tratamento silvicultural pós-colheita para a espécie Dinizia excelsa, uma das mais importantes espécies comerciais da Amazônia e que possui baixa densidade natural. Foi comparado a sobrevivência e o crescimento de árvores de D. excelsa em diferentes tamanhos de clareiras, tratamentos e classes de exposição de copa. Foi constatado que não há diferença no crescimento dos indivíduos de acordo com o tamanho da clareira, mas de acordo com a classe de exposição de copa. Apesar da alta mortalidade de indivíduos plantados, estes obtiveram melhor desempenho no crescimento, principalmente aqueles que receberam mais luz solar. A D. excelsa é uma espécie que responde muito bem, seja para plantio ou condução da regeneração natural em clareiras. No terceiro artigo buscou-se avaliar a espécie Tachigali glauca, também uma importante espécie comercial da Amazônia. O tachi é uma espécie que respondeu muito bem ao tratamento silvicultural, principalmente quando há luz do sol disponível em toda sua copa. Obteve ótimos resultados em sobrevivência e incremento sendo esta espécie recomendada para plantio em clareiras. As clareiras de impacto reduzido ou as clareiras naturais que possuam um mínimo de 200 m2 são espaços florestais com alto potencial produtivo e/ou conservacionista. Recomenda-se o uso destes espaços aliado aos tratamentos silviculturais de condução tanto de indivíduos plantados quanto da regeneração natural, auxiliando assim em uma mais rápida produção madeireira associada com a conservação de espécies comerciais. aExploração Florestal aFloresta Tropical aRegeneração Natural aSilvicultura aClareira aEnriquecimento de clareiras