05191nam a2200373 a 450000100080000000500110000800800410001910000210006024501660008126002300024750000410047752039310051865000250444965000130447465000190448765000320450665000170453865000140455565000110456965000180458065000170459865000090461570000140462470000180463870000180465670000220467470000190469670000230471570000200473870000140475870000140477270000170478670000140480321520462023-03-02 2022 bl uuuu u00u1 u #d1 aCAVALIERI, S. D. aPlataformas de manejo de plantas daninhas resistentes a herbicidas no sistema soja-algodãobreceitas econômicas e custos com herbicidas.h[electronic resource] aIn: CONGRESSO BRASILEIRO DO ALGODÃO, 13., 2022, Salvador, BA. Algodão brasileiro: desafios e perspectivas no novo cenário mundial: livro de resumos. Patos de Minas, MG: Abrapa; Brasília, DF: Embrapa, 2022. [p. 158.]c2022 aEditores técnicos: Abrapa, Embrapa. aA resistência de plantas daninhas é qualificada como um dos principais problemas da agricultura no contexto global, sendo consequência da aplicação exclusiva e continuada de um mesmo herbicida ou de herbicidas de mesmo mecanismo de ação no decorrer do tempo. Desse modo, objetivou-se com este estudo avaliar a receita econômica com a produção de grãos e fibra e o custo com tratamentos herbicidas em área com histórico de mais de 20 anos de cultivo com o sistema de produção soja-algodão em resposta a diferentes plataformas de manejo de plantas daninhas resistentes a herbicidas (PM). O trabalho é de longa duração e se iniciou na safra 2018/2019 com a implantação de uma Unidade Demonstrativa (UD) em Lucas do Rio Verde-MT (temperatura e precipitação média anual de 25,4 °C e 1.451 mm), composta por seis parcelas de 1,2 hectares (120 x 100 m). Entretanto, o sistema sucessivo soja-algodão foi interrompido em 2021 com o cultivo de milho na segunda safra, justificado pelo atraso da semeadura da soja no ciclo anterior e consequente perda do período ideal de semeadura do algodoeiro. As PM utilizadas nas parcelas foram: 1) aplicação quase que exclusiva de glyphosate em pós-emergência (PÓS) nas três culturas; 2) aplicação de glyphosate e graminicidas na soja e no algodoeiro, e de atrazine e tembotrione em mistura de tanque no milho em PÓS; 3) aplicação de metribuzin ou clomazone na soja e trifluralin, s-metolachlor e prometryn no algodoeiro em pré-emergência (PRÉ) combinado com tratamentos em PÓS (glyphosate e graminicidas), e de atrazine e tembotrione em mistura de tanque no milho em PÓS; 4) aplicação de herbicidas em PRÉ e PÓS, idem PM-3, com retirada manual parcial das inflorescências de plantas daninhas remanescentes antes da colheita, simulando um equipamento que destrói as sementes durante a colheita, reduzindo a disseminação e incorporação ao banco de sementes do solo; 5 e 6) controle químico (diferentes herbicidas posicionados em PRÉ e PÓS) e cultural de plantas daninhas com cultivo de Urochloa ruziziensis no primeiro ciclo da safra 2019/2020. As espécies com maior importância relativa por ocasião da pré-semeadura e pré-colheita das culturas foram Eleusine indica e Digitaria insularis. A comparação dos resultados de receita econômica e custo com herbicidas entre as PM foi realizada considerando as produtividades e a cotação das ?commodities? no dia de cada colheita e o valor da conversão do dólar para real no dia da aplicação de cada tratamento herbicida. A receita com a produção de grãos e fibra no decorrer das safras foi de R$ 47.929,50, R$ 46.873,27, 50.690,93, 50.271,66, 49.286,10 e 51.846,18, enquanto o custo com herbicidas acumulado foi de R$ 2.486,16, R$ 2.947,31, R$ 2.896,64, R$ 2.916,80, R$ 2.374,47 e R$ 2.240,71, respectivamente para os PM-1, PM-2, PM-3, PM-4, PM-5 e PM-6. Embora o PM-5 e o PM-6 não tenham gerado receita com a soja na safra 2019/2020 devido ao cultivo de U. ruziziensis, houve expressiva recuperação de receita promovida pela forrageira nos cultivos sucedâneos, principalmente com o algodoeiro e o milho, explicada pela supressão de plantas daninhas e melhorias nas características físico-químicas do solo. Igualmente, a presença de palhada de U. ruziziensis (4.608 kg ha-1 antes da semeadura do algodoeiro em sucessão) bem distribuída na superfície do solo reduziu a necessidade de aplicação de herbicidas nos cultivos sucedâneos, resultando em economia. Conclui-se que PMs com intervenções de forrageiras no sistema soja-algodão e rotação de herbicidas com diferentes mecanismos de ação podem proporcionar melhor resultado econômico a médio prazo e maiores níveis de controle de plantas daninhas comparados a PMs com a utilização exclusiva de herbicidas, principalmente de glyphosate, além de prevenir a seleção de biótipos resistentes a herbicidas. aUrochloa ruziziensis aAlgodão aCapim Urochloa aDiversificação de Cultura aErva Daninha aHerbicida aManejo aRentabilidade aResistência aSoja1 aPRADO, R.1 aMARCON, E. F.1 aLUDWIG, T. D.1 aCANEZIN, A. C. O.1 aSANCHEZ, F. B.1 aSILVA, A. C. A. da1 aBERGAMIN, F. A.1 aNIGRO, D.1 aSTREK, H.1 aIKEDA, F. S.1 aKARAM, D.