05020nam a2200289 a 450000100080000000500110000800800410001910000170006024501320007726002300020950000410043952040130048065000130449365000170450665000100452365000180453365000100455165300150456165300200457665300190459670000220461570000180463770000210465570000140467670000190469070000210470921520372023-03-02 2022 bl uuuu u00u1 u #d1 aIKEDA, F. S. aFlora infestante e produtividade de algodoeiro após cultivo de culturas de cobertura na primeira safra.h[electronic resource] aIn: CONGRESSO BRASILEIRO DO ALGODÃO, 13., 2022, Salvador, BA. Algodão brasileiro: desafios e perspectivas no novo cenário mundial: livro de resumos. Patos de Minas, MG: Abrapa; Brasília, DF: Embrapa, 2022. [p. 155.]c2022 aEditores técnicos: Abrapa, Embrapa. aAs culturas de cobertura podem contribuir para a melhoria das características físico-químicas do solo nas áreas de lavoura, assim como no controle cultural da flora infestante. Por isso, objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito de espécies de cobertura cultivadas na primeira safra sobre a flora infestante e a produtividade de algodoeiro cv. IMA 5801 B2RF na segunda safra. O experimento foi conduzido em área experimental pertencente ao Instituto Mato-grossense do Algodão (IMAmt) em Sorriso-MT com delineamento em blocos casualizados com oito repetições. Os tratamentos na primeira safra foram: soja, milheto, capim-piatã (Urochloa brizantha cv. Piatã), Crotalaria spectabilis, Crotalaria ochroleuca, capim-ruziziensis (Urochloa ruziziensis cv. Kennedy) e C. spectabilis + capim-ruziziensis. Os levantamentos de flora infestante ocorreram em 07/12, 09/02, 16/03 e 06/05 com três quadros de 0,5 m x 0,5 m em cada repetição, calculando-se depois o índice de importância relativa (IR = frequência relativa + densidade relativa). A produtividade de algodão foi avaliada em 18 m2 de área útil de cada parcela, sendo os resultados convertidos em kg/ha e submetidos à análise de variância com comparação de médias pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Houve maior infestação de plantas daninhas no tratamento com a soja na primeira safra em três dos quatro levantamentos realizados (1o., 3o. e 4o.), enquanto no 2o. levantamento, a maior infestação ocorreu no tratamento com C. ochroleuca. O tratamento com C. ochroleuca foi também o segundo com maior infestação no 4o. levantamento e o terceiro mais infestado no 1o.e 3o. levantamentos. A densidade de infestação nas parcelas cultivadas com C. spectabilis foi menor em relação à essa outra espécie de crotalária, sendo a 5a., 4a., 2a. e 3a. mais infestadas em cada levantamento, respectivamente, em ordem crescente de levantamento. Houve maior número de espécies de plantas daninhas nas parcelas cultivadas com C. ochroleuca no 1o. e 3o. levantamentos (12 e 15, respectivamente) e C. spectabilis no 2o. e 4o. (12 e 7, respectivamente) levantamentos realizados. No primeiro levantamento, o caruru (Amaranthus sp.) foi a espécie mais importante na soja, no milheto, no capim-piatã, no capim-ruziziensis e no consórcio de C. spectabilis + capim-ruziziensis, enquanto o capim-pé-de-galinha (Eleusine indica) foi a espécie mais importante nos tratamentos com as duas espécies de crotalária. Cyperus spp. foram as espécies mais importantes em todos os tratamentos no segundo levantamento, à exceção daqueles com crotalária, em que o capim-pé-de-galinha foi a espécie mais importante em C. spectabilis e a erva-de-touro (Tridax procumbens) foi a mais importante em C. ochroleuca. No terceiro levantamento, as espécies de Cyperus spp. foram as mais importantes em todos os tratamentos, à exceção daquele com cultivo de soja, onde o capim-pé-de-galinha foi a espécie mais importante. No quarto levantamento, as quatro principais espécies nos tratamentos foram buva (Conyza sp.), capim-amargoso (Digitaria insularis), capim-pé-de-galinha e erva-de-santa-luzia (Chamaesyce hirta), sendo as espécies de Cyperus spp. mais importantes apenas no consórcio. Apesar da maior infestação nas parcelas com C. ochroleuca, observou-se maior produtividade de algodão em caroço com essa cultura antecessora (1575,45 kg/ha), enquanto a menor produtividade foi verificada quando o cultivo na primeira safra foi de C. spectabilis (1088,5 kg/ha), onde a densidade de infestação foi menor. Isso talvez seja decorrente da diferença entre as espécies predominantes entre esses cultivos, já que na soja houve também maior infestação, mas foi onde ocorreu a segunda menor produtividade de algodão (1300,55 kg/ha). Conclui-se que há diferença na flora selecionada por cada cultivo na primeira safra e que com o cultivo de C. ochroleuca na primeira safra há maior produtividade do algodão em caroço. aAlgodão aErva Daninha aFlora aProdutividade aSafra aConsórcio aFitossociologia aPlanta daninha1 aCANEZIN, A. C. O.1 aLUDWIG, T. D.1 aWOIAND, H. M. G.1 aPRADO, R.1 aSANCHEZ, F. B.1 aCAVALIERI, S. D.