03797nam a2200181 a 450000100080000000500110000800800410001910000210006024501170008126000160019830000100021450002060022452031050043065000180353565000140355365000240356765000240359121515742023-02-07 2006 bl uuuu m 00u1 u #d1 aFERNANDES, M. M. aBiologia reprodutiva de Tapirira guianensis Aubl. (Anacardiaceae), na Amazônia Oriental.h[electronic resource] a2006.c2006 a61 f. aDissertação (Mestrado em Botânica Tropical) - Universidade Federal Rural da Amazônia: Museu Paraense Emílio Goeldi, Belém, PA. Orientador: Giorgio Cristino Venturieri, Embrapa Amazônia Oriental. aTapirira guianensis Aubl. é uma espécie dióica ecologicamente importante pela capacidade de se adaptar a diversos ambientes, pelo rápido crescimento e abundante produção de frutos. Possui grande potencial melífero servindo para incrementar a produção de mel na Amazônia, principalmente no estado do Pará, que apresenta enormes áreas de florestas secundárias onde a espécie é freqüentemente encontrada e utilizada para a produção de lenha e carvão. O objetivo deste trabalho foi estudar a biologia reprodutiva de T. guianensis, assim como, conhecer a fenologia reprodutiva e a dispersão de frutos, caracterizar os aspectos florais, conhecer a relação pólen/óvulo e os principais visitantes florais e polinizadores potenciais. Os estudos de campo foram realizados no Campus da Embrapa Amazônia Oriental, em Belém-PA (1º 53?S 48º46'W) e na Fazenda Escola da Universidade Federal Rural da Amazônia ? UFRA, Município de Igarapé-Açu-PA (1º 07? 33?? S 47º 37? 27?? W), nos anos de 2004 a 2006. Foram abordados aspectos relacionados à morfologia floral, determinação do horário de antese da flor e antera; determinação do horário de visita dos polinizadores e/ou visitantes, seguida da coleta e identificação dos mesmos; determinação do percentual de açúcares e de volume do néctar; detecção de glândulas odoríferas; receptividade do estigma e determinação da relação pólen/óvulo. A floração foi do tipo ??Multiple Bang??, com duração de oito meses para as plantas masculinas e de cinco a seis meses para as femininas. No ano de 2004, ocorreu de junho até a primeira semana de janeiro de 2005. No ano de 2005, ocorreu no final de maio até a primeira semana de janeiro 2006. A mudança foliar ocorreu no final de fevereiro-abril. A frutificação ocorreu durante os meses de setembro-dezembro (frutos imaturos) e dezembro-fevereiro a maturação dos frutos e a dispersão de frutos (ornitocoria). As flores são amarelo-esverdeadas, possuem rudimento de sexo oposto e abrem por volta das 4:00 h. A abertura da antera inicia por volta das 7:00 h e encontram-se completamente abertas, por volta das 9:00 h. As flores femininas e masculinas apresentam 4,67 mm e 3,39 mm de comprimento e 2,24 mm e 2,05 mm de diâmetro, respectivamente (Mann-Whitney, U=19,5; p<0,05). O estigma permaneceu receptivo por cerca de seis dias. Possui odor ácido-adocicado, com glândulas odoríferas presentes nas pétalas. As concentrações médias de açúcares nas flores masculinas e femininas foram de 36,05% e 13,75% e volumes médios de 1,07 μl e 1,68 μl, respectivamente. A razão P/O foi alta de 718.750:1, no tipo de sistema reprodutivo de Xenogamia obrigatória. As flores foram visitadas por insetos pequenos (≤12 mm), tais como, diversos insetos das ordens Hymenoptera e Diptera (65%), além de Hemiptera, Homoptera, Coleoptera e Lepidoptera (35%). É uma espécie predominantemente melitófila, ofertando pólen e néctar em abundância e em boa concentração, atrativas a diversidade de insetos generalistas, principalmente dípteros. aAnacardiaceae aFenologia aFloresta Secundaria aTapirira Guianensis