02870nam a2200181 a 450000100080000000500110000800800410001910000220006024501680008226000160025030000100026650002210027652021260049765000120262365300220263565300090265765300220266621502572023-12-12 2022 bl uuuu m 00u1 u #d1 aMELO, P. T. DA S. aOcorrência de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos e sua bioacessibilidade em ostras nativas Crassostrea spp., Delta do Parnaíba, MA.h[electronic resource] a2022.c2022 a74 f. aDissertação (Mestrado em Zootecnia) - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ, 2022. Orientador: Leonardo Rocha Vidal Ramos (UFRRJ). Coorientadora: Fabíola Helena dos Santos Fogaça (CTAA). aDentre os compostos que formam o petróleo, os hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPAs) possuem grande importância na área ambiental, haja vista seu potencial em causar danos fisiológicos em organismos marinhos e alguns serem reconhecidos como tóxicos, carcinogênicos e mutagênicos em humanos. O objetivo deste trabalho foi identificar e avaliar a concentração de HPAs presentes em ostras de cultivo e da pesca da região do Delta do Parnaiba e avaliar a bioacessibilidade, após a digestão in vitro, desses compostos e o risco potencial do consumo desses organismos. Para a extração e avaliação do perfil e concentração dos HPAs, dois tratamentos em esquema fatorial 2x2 foram utilizados levando-se em consideração a bioacessibilidade - digestão in vitro (ostras in natura e digeridas ? fração bioacessível) e a origem dos animais (ambiente natural ou cultivo) com três repetições para cada tratamento. A fração bioacessível, após a digestão in vitro, foi utiizada para calcular a bioacessibilidade dos HPAs. Foram utilizados dois métodos de extração dos HPAs. A extração de HPAs das amostras in natura, deu-se pelo método QuEChERS. Já a extração dos HPAs nas amostras digeridas (fração bioacessível) foi realizada pelo método de extração líquido-líquido. Ao conjunto de dados referentes às extrações, foi aplicado o teste T (? = 5%) e o teste ANOVA para avaliar o crescimento dos animais durante os períodos de coleta. Os resultados encontrados indicam que as ostras, independente da origem, estão com baixos níveis de contaminação, uma vez que a concentração média dos 39 HPAs avaliados não foi maior que 100 ng g-1. A bioacessibilidade dos compostos naftaleno, acenafteno, antraceno, criseno, benzo(b)fluoreno e benzo(a)pireno, ficou abaixo de 20% e nenhuma amostra obteve resultado maior que 18 ?g kg-1, permanecendo abaixo do nível de preocupação estimado pela ANVISA. Os resultados indicam que, em relação aos HPAs, há um baixo risco ao consumo de ostras provenientes do Delta do Parnaíba, Maranhão, contribuindo com a segurança alimentar. aMolusco aBioacessibilidade aHPAs aMoluscos bivalves