02002naa a2200217 a 450000100080000000500110000800800410001902400330006010000200009324501480011326000090026152012970027065000220156765300260158965300280161565300140164365300130165765300230167070000190169377300720171221484272022-12-06 2022 bl uuuu u00u1 u #d7 a10.5380/dma.v60i0.784192DOI1 aANDREATA, H. K. aSistemas agroflorestais como estratégia de ação coletiva em uma comunidade quilombola da Amazônia oriental paraense.h[electronic resource] c2022 aO objetivo deste artigo é analisar a relação entre ação coletiva e sistemas agroflorestais (SAFs) para a ocupação produtiva da terra. A pesquisa foi realizada na comunidade São Manoel no Território quilombola Jambuaçu, Moju, Amazônia paraense. A metodologia constou de entrevistas semiestruturadas e de observações com todos os 15 agricultores que possuem SAFs. Os principais resultados mostram que os SAFs foram implantados com a ação coletiva em mutirão na floresta secundária. Um diferencial importante foi a escolha de árvores de interesse que permanecerão na área para o sombreamento das mudas de frutíferas perenes (cacau e cupuaçu). A experiência iniciou com apenas 04 agricultores em 2015 e já contava com 15 em 2019. As explicações para implantar SAFs são: i) a melhoria econômica pela diversificação de produtos fora da época de colheita do açaí nativo, principal fonte de renda da comunidade; ii) a consolidação de plantios para herança dos descendentes; e iii) o desejo de mudança da estratégia de produção agrícola tradicional por meio de uma conservação produtiva. A conclusão geral é que a ação coletiva para suprir o volume de trabalho e o permanente clima de incentivo foram fundamentais para a existência dos SAFs individuais. aAgrossilvicultura aComunidade quilombola aConservação produtiva aJambuaçu aMutirão aPovos tradicionais1 aMOTA, D. M. da tDesenvolvimento e Meio Ambientegv. 60, p. 393-412, jul./dez. 2022.