03182nam a2200193 a 450000100080000000500110000800800410001910000200006024501130008026000160019330000100020950001850021952025010040465000090290565000240291465000130293865300170295165300200296821466952022-09-21 2021 bl uuuu m 00u1 u #d1 aSOUZA, H. J. R. aAvaliação da vulnerabilidade social à ameaça de fogo na microrregião Tomé-Açu.h[electronic resource] a2021.c2021 a93 f. aDissertação (Mestrado em Gestão de Riscos e Desastres Naturais na Amazônia) - Universidade Federal do Pará, Belém, PA. Orientadora: Milena Marília Nogueira de Andrade, UFPA. aO fogo possui várias origens, porém, em sua maioria, é causado por intervenção antrópica, excetuando-se, apenas, quando ocasionado por raios. A contínua intervenção do homem no meio ambiente associada às mudanças climáticas, vem causando prejuízos ambientais, econômicos e sociais em diversas localidades. O fogo, no Brasil, tem apresentado recentemente números expressivos, atingindo fortemente a floresta tropical úmida, onde vários municípios do Pará lideram o número de queimadas e incêndios florestais. Portanto, é necessário criar ou otimizar mecanismos de prevenção, redução ou mitigação dos riscos e preparar a população para o enfrentamento a possíveis desastres, capacitando lideranças para tomada de decisões, elevando sua criticidade e capacidades de resposta resultando na construção de comunidades e cidades resilientes. Esse trabalho visa avaliar a vulnerabilidade social da microrregião Tomé-Açu e criar um mapa indicador de vulnerabilidade socioambiental frente à ameaça de fogo. As variáveis ambientais e sociais foram utilizadas para criação de mapas de vulnerabilidades. Foram usados Sistemas de Informações Geográficas (SIG) e o ARCMAP 10.5 para elaboração dos mapas e para análises estatísticas multivariadas (K-Means clustering e PCA), usou-se software R, versão 4.03. Concórdia do Pará apresentou parâmetros ambientais (áreas de pastagem superiores a de floresta, menor representação hídrica da MRTA) e sociodemográficos (maior densidade demográfica, menor área territorial, metade da população com baixos níveis de escolaridade), que convergiram para o resultado cartográfico de alta vulnerabilidade socioambiental à ameaça de fogo. Como indicador de média vulnerabilidade socioambiental à ameaça de fog, surge Acará, com varáveis ambientais favoráveis à redução dessa vulnerabilidade (maior área hidrográfica da MRTA, áreas de florestas prevalecendo sobre a de pastagem), entretanto, as variáveis sociais (piores taxas de escolaridade da MRTA, população rural dominante) contribuem negativamente para a construção desse indicador. Os demais municípios da MRTA (Moju, Tailândia e Tomé-Açu) possuem parâmetros ambientais e sociais muito equivalentes e colaboraram para a construção do indicador de baixa vulnerabilidade socioambiental à ameaça de fogo. Essa pesquisa reforçou a necessidade de elevar a escolaridade dessa população para o enfrentamento a possíveis desastres. aFogo aIncêndio Florestal aQueimada aResiliência aVulnerabilidade