03658naa a2200301 a 450000100080000000500110000800800410001910000200006024501270008026000090020752027280021665300210294465300080296565300340297365300120300770000280301970000200304770000260306770000250309370000170311870000230313570000230315870000240318170000230320570000240322870000260325277300780327821465992022-09-19 2022 bl uuuu u00u1 u #d1 aPINTO, C. A. D. aÍndice de anomalia de chuva (IAC) e sua relação com os desastres naturais no leste da Amazônia.h[electronic resource] c2022 aO presente trabalho faz um estudo sobre os Índices de Anomalia de Chuva (IAC) e suas relações com os desastres naturais na cidade de Marabá no sudeste do Pará, Amazônia Oriental. Foram usados dados de precipitação pluviométrica média mensal dos anos de 1973 a 2017 da cidade de Marabá, oriundos do Instituto Brasileiro de Meteorologia (INMET), dados de informações básicas a respeito da Gestão de Riscos e Desastres Naturais da região de Marabá. Estes dados foram obtidos por meio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e dados simulados de precipitação do modelo climático Coupled Climate Mode 3. Utilizou-se estatística básica e também a metodologia do próprio IAC, que é uma metodologia eficaz, direta e simples. Desta forma, foi possível obter os índices de anomalias negativas (secas) e positivas (cheias). O resultado dos índices foi divido em três categorias ou intensidades: Fraco (FRA), Moderado (MOD) e Forte (FOR). Para a climatologia da região, março indicou ser o mês mais chuvoso, e o mês mais seco ficou com agosto. O maior volume de chuva ficou com o mês de março e em abril os volumes de chuva começaram a diminuir, atingindo menor valor em agosto, e em setembro os volumes precipitantes começaram a aumentar. Os trimestres mais chuvosos são dezembro, janeiro e fevereiro (DJF) e março, abril e maio (MAM). O trimestre mais seco ficou com junho, julho e agosto (JJA), e em setembro, outubro e novembro (SON) os volumes de chuva começam a aumentar. As ocorrências de EL Niño e La Niña tiveram total relação com os resultados encontrados pelo IAC. Pois em todos os anos de ocorrência de EL Niño ou La Niña, se observou a presença da categoria FOR. Os resultados mostraram que os eventos mais relevantes para as anomalias negativas, encontram-se na categoria FRA e MOD, sendo que estas duas categorias ficaram praticamente equivalentes. E estes resultados, não tiveram relação com as informações da gestão de risco e desastre do local estudado. Para as anomalias positivas, os resultados mostraram que os eventos mais relevantes, encontram-se na categoria MOD, indicando que a região de Marabá é caracterizada por um ambiente chuvoso, e esta caracterização teve total relação com os eventos da gestão de risco e desastre ocorridos em Marabá. Vale ressaltar que o cenário futuro encontrado por meio das simulações, comprovou ser uma intensificação dos atuais padrões de tempo e clima da cidade de Marabá. E de acordo com os noticiários deste ano de 2020, Marabá já está sofrendo com enchentes. Desta forma, o IAC é uma ótima ferramenta para caracterização climatológica e alerta de possíveis áreas de risco. aDesastre natural aIAC aÍndices de Anomalia de Chuva aMarabá1 aSILVA JÚNIOR, J. de A.1 aCUNHA, A. C. da1 aSILVA, J. F. B. R. da1 aD'OLIVEIRA, F. A. F.1 aSOUSA, L. H.1 aCOSTA, A. C. L. da1 aNUNES, H. G. G. C.1 aATAIDE, W. L. da S.1 aSILVA, S. P. A. da1 aRODRIGUES, H. J. B.1 aSOUZA FILHO, J. D. da tRevista Brasileira de Geografia Físicagv. 15, n. 5, p. 2544-2572, 2022.