03573nam a2200229 a 450000100080000000500110000800800410001902000220006010000130008224501060009526000330020130000110023452029290024565000230317465000300319765000100322765000160323765000360325365000200328965000130330965300210332221432102022-07-07 2022 bl uuuu 00u1 u #d a978-65-87380-98-81 aCRUZ, I. aControle biológico de pragas do milhobuma oportunidade para os agricultores.h[electronic resource] aBrasília, DF: Embrapac2022 a124 p. aA agricultura brasileira tem demonstrado resultados significativos nos últimos anos, em grande parte pela utilização de novas tecnologias, incluindo genética superior e boas práticas agrícolas. A despeito de maior conhecimento útil para a tomada de decisão quanto aos fatores ambientais bióticos e abióticos, das supersafras e dos ganhos em produtividade, ainda se contabilizam perdas decorrentes de injúrias de pragas. Para evitar ou mitigar os prejuízos econômicos, a alternativa comum ainda é o uso de pulverizações frequentes com produtos químicos, cuja atuação é somente na população existente de insetos-alvo, em um determinado momento. Considerando o período residual dos produtos químicos, geralmente muito curto, e o fluxo continuado de pragas, normalmente há necessidade de outras pulverizações para o controle. Além de aumentar o custo de produção da atividade econômica, tais aplicações adicionais podem favorecer o aparecimento de populações resistentes ao produto e ao mesmo tempo reduzir a população de espécies úteis, como os inimigos naturais das espécies fitófagas, ou aquelas que polinizam ou decompõem a matéria orgânica. Em função destes fatores negativos há um movimento significativo da sociedade, de agências e agentes profissionais, para que haja uma redução drástica no uso de práticas agrícolas de efeitos colaterais negativos para o ambiente e para a saúde humana. Uma alternativa, no caso específico de espécies fitófagas, é a utilização do controle biológico, cuja relevância foi institucionalmente valorizada com o lançamento do Programa Nacional de Bioinsumos (Decreto nº 10.375, de 26 de maio de 2020), coordenado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Em função destas demandas e ações é visível o número crescente de produtos biológicos no Brasil, comercializados e em desenvolvimento por diferentes empresas. Objetivamente, a disponibilidade de produtos não é garantia de sucesso no controle de pragas, mas, por certo, o sucesso poderá acontecer tão logo haja adequada capacitação e uso dos novos processos agropecuários, associados a cada produto biológico. Esta mudança estratégica no modo de controlar as pragas tem o apoio de vários segmentos da sociedade, considerando que a redução ou eliminação de produtos que causam danos diretos e indiretos no ambiente é a percepção, o desejo e a expectativa, tanto do produtor agropecuário quanto do consumidor, notadamente urbano. Esta temática se insere no contexto e na dinâmica dos movimentos inteligentes e criativos para a segurança alimentar, com produtividade e sustentabilidade. Esta publicação foi preparada especialmente para colaborar com os agricultores, técnicos e extensionistas públicos e privados, no reconhecimento dos organismos benéficos e como efetivamente utilizá-los na propriedade agrícola. aBiological control aBiological control agents aPests aPlant pests aInseto Para Controle Biológico aPraga de Planta aZea Mays aControle natural