02004naa a2200229 a 450000100080000000500110000800800410001902400510006010000190011124501090013026000090023950000220024852013370027065000120160765000170161965300240163665300130166065300100167370000250168370000160170877300500172421319862022-04-05 2021 bl uuuu u00u1 u #d7 ahttps://doi.org/10.47946/rnera.v0i57.84992DOI1 aMOTA, D. M. da aMobilizações a favor e contra a Reserva Extrativista do Litoral Sul de Sergipe.h[electronic resource] c2021 aDossiê I ELAMSS. aO artigo trata da participação do Movimento das Catadoras de Mangaba (MCM) no processo de mobilização para a demarcação da Reserva Extrativista (Resex) Litoral Sul de Sergipe. Muito embora a garantia de acesso aos recursos naturais fosse uma demanda histórica do MCM e a Resex sinalizasse para tal, a mobilização não se constituiu em unanimidade no Movimento. Assim, o objetivo do artigo foi analisar consensos e dissensos no processo de mobilização para a criação da Resex entre as catadoras de mangaba. A pesquisa deu-se com abordagem predominantemente qualitativa por meio de observações e entrevistas com catadoras de mangaba e seus aliados nos quatro municípios a serem alcançados pela Resex entre 2007 a 2019. As principais conclusões mostram que: i) para as catadoras favoráveis, a Resex representava a garantia de acesso aos recursos e regras mais rígidas para a conservação; ii) para as catadoras contrárias, representava um conjunto de incertezas com risco de perder bens possuídos; iii) o MCM esteve em eventos públicos e constituiu aliados, mas não conseguiu construir localmente uma base de apoio ?para dentro? entre as catadoras; e iv) outros atores (internos e externos) jogaram com a ideia do ?atraso? que a Resex representava e com mecanismos de coerção para inibir grupos de catadoras. aMangaba aMulher Rural aCatadora de mangaba aConflito aResex1 aSILVA JÚNIOR, A. da1 aSCHMITZ, H. tRevista Neragv. 24, n. 57, p. 127-157, 2021.