03055nam a2200205 a 450000100080000000500110000800800410001910000220006024501410008226001380022349000420036152022990040365000210270265000210272365000120274465300320275665300230278870000190281170000190283021299502021-02-17 2020 bl uuuu u00u1 u #d1 aARANTES, M. S. T. aDesenvolvimento de substrato para o cultivo de Lentinula edodesa partir do resíduo da agroindústria de pupunha.h[electronic resource] aIn: EVENTO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA EMBRAPA FLORESTAS, 19., 2020, Colombo. Anais. Colombo: Embrapa Florestas, 2020. p. 24.c2020 a(Embrapa Florestas. Documentos, 343). aA composição de substratos para o desenvolvimento de fungos basidiomicetos é uma etapa primordial para o seu cultivo. Pode ser realizado em materiais lignocelulósicos, gerando como produtos uma massa micelial e cogumelos, com alto valor nutricional. A agroindústria de palmito de pupunha (Bactris gasipaes) apresenta uma grande geração de resíduos (70% da biomassa colhida no campo), divididos em Parte Basal, Bainha Externa e Bainha Interna (BI), sendo este um material nobre, com composição química similar àquela do coração do palmito (12% proteínas, 12% fibras alimentares, 5,5% minerais e 1% lipídeos), mas com textura imprópria para o paladar. São necessárias propostas para a diminuição da geração deste resíduo e o desenvolvimento de usos para o mesmo, aumentando seu valor agregado. Neste trabalho foram avaliadas a composição do substrato, utilizando-se BI e Serragem de Carvalho (SC) nas proporções de 100% BI, 50% BI/50% SC e 100% SC (%, m/m), e sob diferentes temperaturas (18 °C, 23 °C e 27 °C e temperatura ambiente), para o crescimento do micélio de Shiitake (Lentinula edodes). Cada substrato utilizado foi alocado (umidade inicial de 81%) em potes de vidro em quintuplicatas para cada condição de temperatura, por 40 dias e o desenvolvimento do micélio foi acompanhado a partir da análise visual qualitativa do material. Observou-se que a melhor condição para o desenvolvimento do micélio foi no substrato de 100% BI sob temperatura ambiente, devido a umidade dos substratos ao fim do experimento: 24% SC e 62% BI. As demais temperaturas apresentaram uma menor taxa de crescimento, o que pode estar associado à baixa umidade relativa do ar, uma vez que foram utilizados equipamentos que secam o ar, no controle da temperatura. A frutificação dos cogumelos não ocorreu em nenhuma das condições estudadas, o que também pode ser atribuído ao baixo teor de umidade relativa do ar. Concluiu-se que o desenvolvimento do micélio na BI pode ser realizado sob temperaturas ambientes, sem a necessidade de seu controle. No entanto, entende-se que, para o desenvolvimento dos corpos de frutificação, a umidade atmosférica deve ser controlada (90%), de modo a evitar a ressecamento do substrato e garantir a frutificação dos cogumelos. aBactris Gasipaes aLentinula Edodes aPupunha aAproveitamento de resíduos aSubstrato axênico1 aMARQUES, N. F.1 aLIMA, E. A. de