03770nam a2200313 a 450000100080000000500110000800800410001910000220006024501830008226000160026530000110028150001850029252027000047765000110317765000180318865000230320665000150322965000160324465000180326065000080327865000190328665300130330565300270331865300210334565300190336665300190338565300270340465300250343121298002023-08-22 2020 bl uuuu m 00u1 u #d1 aARAÚJO, P. B. de aQualidade e perfil de fenólicos bioativos em uva BRS Cora influenciados por sistemas de condução, porta-enxertos e variações climáticas intra-anuais.h[electronic resource] a2020.c2020 a104 f. aDissertação (Mestrado em Agronomia) - Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal da Paraíba, Areia. Orientado por Maria Auxiliadora Coêlho de Lima, Embrapa Semiárido. aO Submédio do Vale do São Francisco, no Nordeste do Brasil, tem se destacado na produção de uvas destinadas à elaboração de suco em condições tropicais. A colheita pode ocorrer em qualquer época do ano, mas não há poucos estudos relacionando os componentes do sistema produtivo adotados às diferentes condições climáticas intra-anuais. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi caracterizar a qualidade e distinguir a composição fenólica em uva BRS Cora sob influência de sistemas de condução e porta-enxertos, em duas épocas do ano, no Submédio do Vale do São Francisco. Os experimentos foram conduzidos no Campo Experimental de Bebedouro da Embrapa Semiárido, em Petrolina-PE. O primeiro experimento consistiu em caracterizar a qualidade e o potencial antioxidante da uva ?BRS Cora? cultivada sob os sistemas de condução latada, lira e espaldeira e os porta-enxertos IAC 572 e IAC 766, em dois ciclos de produção do mesmo ano. No segundo experimento, caracterizou-se, por cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC), a influência dos três sistemas de condução e das diferentes épocas de produção do ano sobre a composição fenólica da uva BRS Cora. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, em ambos os experimentos, sendo que, para o primeiro, os tratamentos foram arranjados em parcelas subsubdivididas no tempo e, para o segundo, em parcelas subdivididas. As condições climáticas do primeiro semestre, caracterizada por temperaturas mais amenas, favoreceram o acúmulo de antocianinas, flavonoides amarelos e polifenóis extraíveis totais. Por sua vez, as variáveis sólidos solúveis e açúcares solúveis totais foram beneficiadas pelas temperaturas mais elevadas e a maior radiação solar global do segundo semestre do ano, que favorecem o acúmulo de carboidratos na baga. Parte dos compostos fenólicos quantificados individualmente tiveram teores reduzidos, indicando uma possível degradação e/ou redução das taxas de síntese, nas condições de cultivo do segundo semestre. Por outro lado, os teores praticamente estáveis de catequina, rutina e ácido clorogênico indicaram seu uso como referenciais para a qualidade. Em relação aos sistemas de condução e aos porta-enxertos, o uso de latada associada ao ?IAC 766? favoreceu o acúmulo de antocianinas e flavonoides amarelos na casca das uvas. O sistema de condução latada potencializou o teor dos flavan-3-ois galato de epicatequina, epigalocatequina e epicatequina, enquanto as uvas produzidas sob espaldeira se caracterizaram por maiores teores dos ácidos cafeico e caftárico, determinando diferenciais na composição fenólica para cada situação. aGrapes aJuice quality aPhenolic compounds aRootstocks aFlavonóide aPorta Enxerto aUva aVitis Vinifera aBRS Cora aComposição fenólica aNão Flavonoides aUvas híbridas aUvas para suco aVale do São Francisco aViticultura tropical