05317nam a2200229 a 450000100080000000500110000800800410001910000220006024501800008226000160026230000110027850001560028952044870044565000230493265000210495565000160497665000240499265000140501665000220503065000100505265000250506221296992021-01-30 2020 bl uuuu m 00u1 u #d1 aQUEIROZ, A. P. de aAspectos biológicos de Dichelops melacanthus (Dallas, 1851) (HeteropterabPentatomidae) no sistema produtivo soja/milho e alternativas para seu manejo.h[electronic resource] a2020.c2020 a179 p. aTese (Doutorado) - Universidade Federal do Paraná. Orientador: Prof. Dr. Adeney de Freitas Bueno. Co-orientador: Prof. Dr. Antônio Ricardo Panizzi. aHá uma grande diversidade de espécies de percevejos que atacam a cultura da soja durante a safra de verão. Muitos deles, como Dichelops melacanthus (Dallas, 1851) (Hemiptera: Pentatomidae), dispersam para a cultura do milho de segunda safra (outono-inverno) quando a soja cultivada no verão está sendo colhida, podendo causar danos severos à cultura subsequente. Portanto, o objetivo desse trabalho foi avaliar os parâmetros biológicos de D. melacanthus no sistema produtivo soja/milho, visando seu manejo integrado. No capítulo 1 foi feita a revisão de literatura sobre o tema proposto. No capítulo 2, é relatada a biologia, preferência alimentar e preferência de oviposição de D. melacanthus por diferentes alimentos (plântula de milho, plântula de soja, grãos maduros de soja úmidos e plantas de trapoeraba, Commelina benghalensis C.). Os dados indicaram que grãos de soja umedecidos propiciaram um desenvolvimento mais rápido dos percevejos do que os demais alimentos. Os percevejos não conseguiram completar seu desenvolvimento quando se alimentaram apenas de trapoeraba, apesar da preferência em se alimentar e ovipositar nessa planta. No capítulo 3, avaliou-se diferentes estratégias de manejo de D. melacanthus na cultura da soja e os seus possíveis impactos na cultura do milho com e sem tratamento de sementes. Os tratamentos testados em soja na safra 2016/17 foram: 1) MIP-soja; 2) Controle tardio de percevejo em soja; 3) MIP-soja + dessecação + inseticida em R7. Na safra 2017/18 testou-se os mesmos tratamentos exceto inseticidas diferentes com dessecação + inseticida e dessecação apenas. No milho cada repetição foi subdividida em duas áreas (com e sem tratamento de sementes). O MIP-soja + dessecação + inseticida em R7 não proporcionou controle efetivo dos percevejos, ocorreu menor produtividade da soja com acumulo de resíduos de produtos nos grãos. O MIP-soja e o controle tardio de percevejo resultaram em controle mais eficiente de D. melacanthus, reduzindo a sua população na cultura de milho subsequente. A utilização de sementes tratadas para controle de D. melacanthus em milho não reduziu a densidade populacional e o dano causado pelo percevejo às plantas. No capítulo 4, estudou-se as preferências hospedeiras de Telenomus podisi Ashmead, 1893 (Hymenoptera: Platygastridae) entre Euchistus heros (Fabricius, 1974), D. melacanthus e Podisus nigrispinus (Dallas, 1851). Avaliou-se também o efeito do tamanho dos ovos de E. heros, D. melacanthus e P. nigrispinus nos parâmetros biológicos e morfológicas de Te. podisi criados em ovos de E. heros, D. melacanthus e P. nigrispinus. Telenomus podisi preferiu parasitar ovos de D. melacanthus devido ao seu possível melhor valor nutricional, o que resultou em desenvolvimento mais rápido e parasitoides maiores comparado aos obtidos em ovos de P. nigrispinus. No capítulo 5, avaliou-se aspectos biológicos do parasitoide Trissolcus urichi Crawford, 1913 envolvendo a sua preferência hospedeira, biologia e morfometria entre ovos de E. heros e D. melacanthus. Trissolcus urichi preferiu parasitar os ovos de E. heros, com maior taxa de emergência (%) e desenvolvimento mais rápido, além de produzir progênies de tamanho maior que os parasitoides emergidos de ovos de D. melacanthus. Por fim, no capítulo 6, estudou-se as interações competitivas entre Te. podisi e Tr. urichi em ovos de D. melacanthus e E. heros. Testou-se o impacto de intervalos (4 a 192 horas) entre a sequência de parasitismo na interação entre Te. podisi e Tr. urichi em ovos de D. melacanthus e E. heros; e o impacto da sequência de parasitismo na interação entre Te. podisi e Tr. urichi em ovos de D. melacanthus. Em ovos D. melacanthus, a sequência de parasitismo não afetou o número de ovos parasitados. Entretanto, o número de ovos parasitados foi menor nos intervalos de desenvolvimento de 96 e 192h. Em ovos de E. heros houve interação na sequência de parasitismo e intervalo entre as espécies de parasitoides nos eventos de parasitismo para número de ovos parasitados, número de parasitoides emergidos total e de Te. podisi emergidos. Essa interação não foi observada para o número de adultos de Tr. urichi emergidos. A competição larval interespecífica afetou negativamente o número de ovos parasitados e o número de parasitoides emergidos, tanto nas liberações sequenciais das espécies de parasitoides quanto na liberação simultânea. aBiological control aChemical control aHost plants aControle Biológico aPercevejo aPlanta Hospedeira aPraga aRotação de Cultura