04730nam a2200229 a 450000100080000000500110000800800410001910000230006024501340008326000160021730000110023350002690024452038340051365000260434765000120437365300190438565300170440465300210442165300160444265300260445865300160448421277932022-11-17 2020 bl uuuu m 00u1 u #d1 aOLIVEIRA, E. M. de aProspecção de bactérias do solo da Amazônia amapaense e otimização da produção de biossurfactante.h[electronic resource] a2020.c2020 a147 f. aTese (Doutorado em Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal) - Universidade Federal do Amapá, Macapá. Orientador: Tiago Marcolino de Souza, UNIFAP; Co-orientador: Wardsson Lustrino Borges, Embrapa Amapá; Co-Orientador: Prof. Dr. Marcelo Silva Andrade. aO objetivo do projeto foi prospectar potenciais bactérias produtoras de biossurfactante, bem como otimizar os fatores ambientais e nutricionais no processo de produção usando diferentes planejamentos experimentais. Além disso, nanoemulsões foram produzidas para verificar a eficiência dos biossurfactantes produzidos. Amostras de solo foram coletadas em ecossistemas de Terra Firme e Várzea, nos municípios de Porto Grande, Ferreira Gomes e Mazagão. A partir das amostras, técnicas de cultivo em superfície em meio Agar nutriente e PIA (Pseudomans Isolation Agar) foram utilizadas para o isolamento de bactérias. Screenings das potenciais bactérias não patogênicas produtoras de biossurfactante foi realizado com os isolados morfologicamente diferentes, por fermentação submersa em meio caldo nutriente e azeite de oliva como indutor. Os meios de cultivo foram otimizados variando-se fontes de carbono, nitrogênio, pH, temperatura e tempo de fermentação. Testes qualitativos (colapso da gota e dispersão do oleo) e quantitativos (índice de emulsificação e tensão superficial) foram realizados para selecionar as bactérias mais eficientes na produção de biossurfactante. Um total de 318 isolados de bactérias foram isoladas das amostras de solo e 43 extratos de bactérias foram selecionadas no primeiro screenig a partir da alta capacidade de emulsificação (E24>50%). Os isolados foram sequenciados e três gêneros foram identificados: Serratia, Paenibacillus e Citrobacter. No segundo screening, 15 foram selecionados em função da sua capacidade em reduzir a tensão superficial do meio de cultivo a partir dos extratos livres de células. Os gêneros Serratia sp. e Paenibacillus sp. apresentaram os melhores resultados e por isso estratégias para aumentar a produção de biossurfactante foram realizadas. Para avaliar os efeitos dos parâmetros nutricionais e ambientais o método de uma variável de cada vez foi empregado. Já para determinar as condições ideais de produção de biossurfactante e tensão superficial o Delineamento Central Composto Rotacional (DCCR) foi utilizado. Para a bactéria Paenibacillus sp. o querosene foi a fonte de carbono que apresentou menor redução da tensão superficial. O delineamento em fatorial completo apresentou os fatores tempo e temperatura como significativos no processo de produção de biossurtfactante. O modelo matemático foi considerado adequado para descrever a produção de biossurfactante apresentando R2 = 0,7268, com tensão superficial do meio de 34,6 mN/m nas condições de 30 ºC e 24h. Nos sistemas óleo de milho/ureia e glicerol/ureia foi verificada a produção de biossurfactante através da redução da tensão superficial do meio de 69,7 mN/m para 35,70 mN/m (redução de 48,78%) e 68,9 mN/m para 37,10 mN/m (redução 46,15%), respectivamente. A capacidade emulsionante dos biossurfactantes presentes nos meios foi testada pela síntese de nanoemulsões (NE) por baixo aporte de energia. Além disso, a estabilidade das NE foi avaliada após estocagem a temperatura ambiente por 14 dias. Análises do tamanho médio da partícula, índice de polidispersão e potencial zeta das nanoemulsões foram determinados através do espalhamento dinâmico da luz. As formulações contendo 0,1% de óleo de soja e extratos brutos sem células, geradas com suplementação com óleo de milho/uréia e glicerol/uréia, atingiram tamanhos médios de partículas de 453,1 nm e 667,3 nm, respectivamente. Os resultados demonstraram que as otimizações por modelos matemáticos foram adequadas para identificar as melhores condições de produção de biossurfactante produzido por bactérias do gênero Serratia sp. e Paenibacillus sp. Além disso, os biosurfactantes mostraram-se efetivos para a produção de nanoemulsões. aBacteriologia do Solo aVárzea aCitrobacter sp aNanoemulsão aPaenibacillus sp aSerratia sp aSurfactantes naturais aTerra firme