03301naa a2200337 a 450000100080000000500110000800800410001902400470006010000190010724501260012626000090025252022600026165000220252165000130254365000130255665300230256965300460259265300260263865300210266470000190268570000200270470000180272470000140274270000190275670000240277570000230279970000220282270000210284470000220286577300760288721252622020-10-05 2020 bl uuuu u00u1 u #d7 ahttps://doi.org/10.5902/19805098258562DOI1 aSIVIERO, M. A. aManejo de florestas naturais degradadas na Amazôniabestudo de caso sobre critérios de colheita.h[electronic resource] c2020 aEste trabalho trata de uma experiência inovadora em relação a critérios para colheita de árvores em floresta natural degradada na Amazônia. A pesquisa foi desenvolvida em 535,6 ha de floresta na Fazenda Shet, em Dom Eliseu - PA, usando a base de dados do censo florestal referente a árvores com DAP ≥ 25 cm. Os critérios para colheita das árvores consideraram, prioritariamente, os seguintes elementos: grau de sanidade, qualidade do fuste (2 e 3), diâmetro máximo a permanecer na floresta (DAP < 100 cm), árvores de menor diâmetro (25 ≥ DAP ≤ 55 cm), espécies com maior densidade de árvores por unidade de área, distribuição diamétrica, segundo o coeficiente de Liocourt, manutenção das espécies intensamente exploradas no passado e com população de árvores ≤ 0,15 arv.ha-1. Foram inventariadas 46.012 árvores, pertencentes a 106 espécies, e planejadas para colheita 23,19% (10.671 árvores), aos 12 anos após a exploração anterior. Baseando-se no planejamento da colheita e seguindo os critérios, a previsão de colheita em relação à população total inventariada teve como resultado: 2,16% árvores pelo critério de sanidade; 15,45% pela forma de fuste; 0,26% pelo diâmetro máximo; 93,93% pelo menor diâmetro; 57,50% pela densidade arbórea; e 5,04% pela manutenção das espécies. A colheita foi realizada em 98,79% das árvores com sanidade comprometida; 22,20% com fuste 2 e 3; 97,39% com diâmetro máximo; 95,02% com menor diâmetro; e 90,30% com maior densidade arbórea. Foram mantidas 98,14% das espécies Astronium lecointei, Cordia goeldiana, Copaifera sp., Hymenaea courbaril, Hymenolobium petraeum, Handroanthus serratifolius e Manilkara elata, intensivamente exploradas no passado, e 98,70% de outras 53 espécies com menor abundância (≤ 0,15 arv.ha-1). O planejamento da exploração seguindo os critérios de colheita propostos possibilitou a extração de árvores em ciclos de 10 a 12 anos, sendo um tempo menor que o previsto pela legislação. A manutenção da diversidade de espécies arbóreas e a conservação da floresta em pé, previstas com esses critérios técnicos, podem ser alternativas para o manejo florestal ecológica e economicamente viável. aÁrvore Florestal aColheita aFloresta aColheita florestal aColheita por distribuição de diâmetros aDiâmetro de colheita aManejo florestal1 aRUSCHEL, A. R.1 aYARED, J. A. G.1 aVIEIRA, S. B.1 aSALES, A.1 aPEREIRA, J. F.1 aAGUIAR, O. J. R. de1 aBRIENZA JUNIOR, S.1 aPEREIRA, P. C. G.1 aBERBERIAN, G. A.1 aCONTINI, K. P. S. tCiência Florestal, Santa Mariagv. 30, n. 1, p. 43-59, jan./mar. 2020.