01878naa a2200193 a 450000100080000000500110000800800410001910000230006024501010008326000090018430000120019352012950020565000160150065000190151665000150153565000180155065300270156877300890159511123592017-04-24 2001 bl uuuu u00u1 u #d1 aALVES, E. R. de A. aQuem ganhou e quem perdeu com a modernização da agricultura brasileira.h[electronic resource] c2001 ap. 9-39 aOs benefícios da modernização foram apropriados pelas cidades e pelo comércio intemacional. Um grupo de agricultores, no processo de modernização, conseguiu acumular recursos, que foram utilizados para financiar a implantação de novas tecnologias e saldar compromissos financeiros. Hoje, eles são capazes de sobreviver, independentemente do crédito rural, embora dele se utilizem, nos limites da prudência. Esse grupo de agricultores, estimado entre 600 mil e um milhão de estabelecimentos, também tirou proveito do progresso da agricultura. Nesse grupo, assenta-se a agricultura moderna; compõe-se de pequenos, médios e grandes agricultores, responsáveis pelo bom desempenho da agricultura nacional Pelo Censo Agropecuário de 1995-1996, o número de estabelecimentos equivaleu a 4,860 milhões. Assim, o número de estabelecimentos à margem da modernização, sem condições de sobreviver no longo prazo, porque eles têm renda líquida pequena, comparada com alternativas urbanas, ou mesmo negativa, situa-se entre 3,860 e 4,260 milhões, ou seja, entre 79,4% e 87,6%, estando, pelo menos, a metade deles no Nordeste (Alves et al., 1999). A exclusão tem, portanto, dimensões assustadoras. Como mostrado a seguir, no agregado a agricultura cresceu a taxas expressivas. aAgricultura aModernização aProdução aUrbanização aAgricultura brasileira tRevista de Economia e Sociologia Rural, Brasiliagv.39, n.3, p.9-39, jul./set. 2001.