06892nam a2200205 a 450000100080000000500110000800800410001910000200006024503200008026000160040030000110041650001790042752059640060665000100657065000150658065000270659565000170662265000200663965000270665921218952020-04-28 2012 bl uuuu m 00u1 u #d1 aSILVA, R. A. da aEstudo de Metarhizium anisopliae (Metsch) Sorokbtoxicidade a compostos extraídos de Tibraca limbativentris Stal (Heteroptera: Pentatomidae), efeitos de agroquímicos utilizados na cultura do arroz e aumento da patogenicidade a T. limbativentris com doses subletais de inseticidas químicos.h[electronic resource] a2012.c2012 a127 f. aTese (Doutorado em Química) - Instituto de Química, Universidade Federal de Goiás, Goiânia. Orientador: Luciano Morais Lião; Co-orientadora: Eliane Dias Quintela, CNPAF. aO presente estudo foi dividido em capítulos que inclui diversos aspectos da interação entre o fungo entomopatogênico M. anisopliae com o percevejo do colmo do arroz T. limbativentris como se seguem: O capítulo 1 (Considerações teóricas) descreve uma introdução sobre os elementos envolvidos neste estudo como: A importância da cultura do arroz para o Brasil, assim como aspectos sócio-econômicos e fitossanitário dessa cultura. O mesmo capítulo também aborda informações sobre o percevejo do colmo do arroz, Tibraca limbativentris stal (1869) como aspectos morfológicos, biológicos, importância como praga e métodos de controle químico e biológico. Sobre o fungo entomopatogênico Metarhizium anisopliae (Metsch.) Sorokin esse capítulo aborda aspectos gerais como taxonomia, morfologia, processo de infecção desse fungo aos seus hospedeiros e fatores de virulência. Para finalizar o capítulo foi explorado o assunto sobre ecologia química abordando as interações interespecíficas e intraespecíficas entre os insetos da família pentatomidae com ênfase nos estudos sobre compostos de defesas já elucidados nesta família de insetos. O capítulo 2 (Toxicidade de compostos extraídos da Glândulas Metatorácica (GMT), de adultos, e da Abdominal Dorsal (GAD), de ninfas, de T. limbativentris a M. anisopliae) descreve os resultados relacionados a diferença de susceptibilidade entre os estágios de vida do T. limbativentris ao fungo M. anisopliae e correlaciona estes resultados a atividade fungitóxica dos aldeídos (E)-2-octenal e (E)-2-decenal, extraído da glândula metatorácica (MTG) de adultos, e também o (E)-2-hexenal, extraído da glândula abdominal dorsal (DAG) nos estágios ninfais de segundo a quinto instar deste percevejo, por meio de coleta de exúvias. Todos os compostos extraídos foram caracterizados por CG-EM e o potencial fungitóxico determinado por meio da concentração inibitória mínima (MIC) desses compostos capaz de inibir totalmente a germinação do fungo. O aldeído (E)-2-decenal foi o mais ativo, apresentando MIC de 0,003% (30 ppm), em comparação com o (E)-2-hexenal e o (E)-2-octenal que apresentaram MIC de 0,012 e 0,025% respectivamente. O capítulo 3 (Efeito de agroquímicos convencionais utilizados na cultura do arroz ao fungo M. anisopliae.) descreve a avaliação da compatibilidade do M. anisopliae à oito inseticidas, cinco herbicidas e quatro fungicidas registrados para a cultura do arroz. Neste trabalho avaliou-se a germinação (GER), o crescimento vegetativo (CV) e a esporulação (ESP) do fungo após três horas em mistura, sob agitação, com os agroquímicos. Os parâmetros avaliados do fungo foram equacionados segundo a fórmula: IB = [(CV*47)+(ESP43)+(GER10)]/100; no qual através do valor índice biológico (IB) determinou-se a seletividade dos agroquímicos ao fungo. Entre os agroquímicos testados, os inseticidas Bravic?, Actara?, Karate Zeon?; os herbicidas Roundup, Basagran, Kifix e o fungicida Priori foram compatíveis ao M. anisopliae. No entanto, o fungicida Priori retardou a germinação do fungo, até 20 horas após o contato nenhum conídio germinado foi observado neste tratamento e após 48 horas foi observado 43% germinação. O capítulo 4 (Aumeto da patogenicidade de M. anisopliae a T. limbativentris com doses subletais de inseticidas químicos.) descreve a interação do M. anisopliae combinado com concentrações subletais de tiametoxam contra adultos do T. limbativentris. A combinação tem como hipótese superar resistência química natural do T. libentriventris ao M. anisopliae. Os resultados mostraram que o T. limbativentris foi mais susceptível ao M. anisopliae associado a doses subletais de tiametoxam (Actara) ou 1-955;-cialotrina (Karate Zeon) do que ao xix fungo isolado. E ainda foi verificado uma concentração ótima para o fungo (5x107 conídios.mL), através de correlação com concentrações do inseticida tiametoxam. O fungo nesta concentração misturado ao tiametoxam a 3.1 ppm causou mortalidade de 80%, enquanto a taxa de mortalidade nos tratamentos com o fungo isolado e o tiametoxam 3.1 ppm foi de 38 e 35% respectivamente. As doses sobletais de Actara (3,1ppm) Karate Zeon (186ppm) foi estimada pela equação Probit. Com a intenção de utilizar uma cepa comercial do M. anisopliae foi comparada a virulência da cepa CG-168, utilizadas em todos os ensaios anteriores, com a cepa ESALQ-1037, registrada comercialmente. Segundo resultados ambas as cepas tiveram virulência semelhante para adultos de T. limbativentris. No experimento de campo, foram preparados cinco tratamentos: Fungo + Actara dose subletal (50g/há), Fungo, Actara dose subletal (50g/há), Actara? dose cheia (200g/ha) e o controle; os quais foram aplicados nos insetos contidos em gaiolas em campo. Após um e sete dias da aplicação, foram coletados 20 insetos de cada gaiola e avaliados em laboratório. Segundo resultados, na avaliação da primeira coleta, o tratamento com a mistura do M. anisopliae com 50g/ha Actara apresentou taxa de mortalidade 54% contra 40, 32, 26 e 18% respectivamente para os tratamentos Actara? dose cheia (200g/ha), Fungo, Actara dose subletal (50g/há) e Controle. Na avaliação da segunda coleta, o tratamento com o fungo + Actara destacou em relação aos demais, causando taxa de mortalidade de 50% enquanto o tratamento com o fungo isolado foi de 16% e os demais de 0%. Nesta avaliação constatou-se um sinergismo entre o fungo e a dose subletal do inseticida. Em resumo, nossos resultados destacam o potencial de concentrações subletais do inseticida tiametoxam (neonicotinóide) em aumentar a susceptibilidade dos adultos de T. limbativentris ao fungo M. anisopliae. Na verdade, esta estratégia consiste em um método de controle eficaz e viável para combater o percevejo do colmo do arroz em campo, do ponto de vista de um manejo integrado pragas com sustentabilidade. aArroz aInseticida aMetarhizium Anisopliae aOryza Sativa aPraga de Planta aTibraca Limbativentris