03917nam a2200193 a 450000100080000000500110000800800410001910000170006024501610007726000160023830000110025450001610026552032230042665000240364965300160367365300160368965300090370565300090371421199482024-02-07 2019 bl uuuu m 00u1 u #d1 aSILVA, J. R. aDiversidade genética e caracterização da virulência em Staphylococcus aureus isolados de mastite em rebanhos bovinos brasileiros.h[electronic resource] a2019.c2019 a130 f. aTese (Doutorado em Ciências Veterinárias) - Universidade Federal de Lavras, Lavras, MG, 2019. Co-orientador: João Batista Ribeiro, Embrapa Gado de Leite. aRESUMO A mastite bovina é a doença de maior impacto econômico para a bovinocultura leiteira em todos os continentes e Staphylococcus aureus é um de seus principais agentes etiológicos. Este patógeno possui uma variedade de fatores de virulência que levam a mastite clínica ou subclínica e infecções intramamárias crônicas de difícil tratamento. Além da mastite, este agente é responsável por outras enfermidades nos animais e no homem, tais como, endocardites, osteomielites e septicemia, sendo bastante importante para a saúde pública. Os objetivos desse trabalho foram realizar a caracterização fenotípica, usando como modelo experimental larvas de Galleria mellonella, e genotípica, pelas técnicas de Pulsed-field Gel Electrophoresis (PFGE), Multiple locus VNTR fingerprinting (MLVF) e prospecção de genes de virulência codificadores de adesinas e toxinas em duas populações de S. aureus provenientes de mastite bovina, isolados entre os anos de 1994 e 2014, sendo uma restrita ao Estado de Minas Gerais, contendo isolados de origem clínica e subclínica, e outra contendo isolados de mastite subclínica de rebanhos de sete estados brasileiros. Os resultados das análises fenotípicas mostraram que larvas de G. mellonella constituem um modelo prático e eficiente para avaliar fenótipos de virulência em isolados de S. aureus provenientes de mastite bovina, permitindo a distinção de isolados mais e menos virulentos. A infecção experimental em G. mellonella demonstrou que os isolados provenientes de mastite subclínica foram, em geral, mais virulentos. As técnicas de genotipagem utilizadas se mostraram efetivas para caracterização de S. aureus e apontaram a existência de tipos genéticos predominantes amplamente disseminados entre diferentes rebanhos. Embora a PFGE tenha sido ligeiramente mais discriminatória, a MLVF também se confirmou como uma boa técnica de tipagem, permitindo um agrupamento que refletia parcialmente o agrupamento demonstrado pela PFGE. A MLVF, com um nível de similaridade de 80%, apresentou um cluster com predomínio de amostras clínicas e outro com amostras subclínicas em predominância. O conjunto de genes de virulência que codificam os fatores de aglutinação (ClfA e ClfB), a proteína de ligação à fibronectina (FnBPA), as toxinas (Hla, Hlb e Luk-ED), a proteína de ligação a elastina (Ebps) e a proteína de ligação ao colágeno (Cna) foi amplamente presente na população de isolados de mastite subclínica provenientes de sete estados brasileiros sendo que a frequência desses genes variou de 58 a 97,7%. Os resultados demonstraram que esse conjunto de proteínas deve ser melhor avaliado e pode ser promissor como um conjunto de antígenos para constituir novas vacinas para prevenção da mastite causada por S. aureus em rebanhos bovinos brasileiros. Em conclusão, este trabalho contribuiu para o entendimento da epidemiologia da mastite bovina no Brasil, demonstrando a grande diversidade genética dos isolados que causam mastite no país, porém, com predomínio de linhagens especializadas que devem ser mais bem estudadas para o desenvolvimento de novas formas de controle e prevenção desta doença. aGalleria mellonella aFenotipagem aGenotipagem aMLVF aPFGE