02269naa a2200301 a 450000100080000000500110000800800410001910000170006024501470007726000090022450000740023352013170030765000170162465000240164165000120166565000200167770000210169770000210171870000200173970000250175970000270178470000240181170000180183570000190185370000190187270000170189177300590190821195432020-01-29 2018 bl uuuu u00u1 u #d1 aTOMAS, W. M. aMeio século da proibição da caça no Brasilbconsequências de uma política inadequada de gestão de vida selvagem.h[electronic resource] c2018 aNa publicação: Guilherme Mourão; Zilca Campos. Artigo de opinião. aA caça foi proibida no Brasil em 1967, pela lei que ficou conhecida como 'Lei de Proteção à Fauna'. Desde então, nenhuma política efetiva de gestão de fauna foi estabelecida no país. As consequências são graves, uma vez que a caça nunca foi plenamente controlada, e continua sendo comumente praticada em todas as regiões do Brasil. Além disso, o país falhou em educar a população para entender a fauna como recurso importante e valioso, e também em proporcionar seu uso sustentável. As universidades nunca estabeleceram um currículo acadêmico de gestores de fauna capacitados a manejar populações, já que, com a proibição, esse perfil profissional nunca foi considerado uma demanda relevante. O resultado é que a lista de espécies ameaçadas de extinção aumenta a cada nova versão, sendo a caça ilegal uma das principais causas desse processo. O maior país tropical do mundo carece da implantação de uma política abrangente e moderna de gestão de fauna e que seja governada por decisões de cunho técnico-científico e estratégico, ao invés da lógica 'tudo é proibido', que prevalece até hoje. Os objetivos deste artigo de opinião são estimular uma reflexão sobre a situação da caça no Brasil e apontar a necessidade de um sistema de gestão de fauna mais efetivo. aWild animals aWildlife management aCaçada aFauna Silvestre1 aMAGNUSSON, W. E.1 aMOURAO, G. de M.1 aBERGALLO, H. G.1 aLINARES, S. F. T. P.1 aCRAWSHAW JUNIOR, P. G.1 aCAMPOS, Z. M. da S.1 aCAMILO, A. R.1 aVERDADE, L. M.1 aTORTATO, F. R.1 aPERES, C. A. tBiodiversidade Brasileiragv. 8, n. 2, p. 75-81, 2018.