03443nam a2200169 a 450000100080000000500110000800800410001910000230006024501320008326000160021530000110023150001080024252028420035065300290319265300300322165300220325121150622019-11-25 2018 bl uuuu m 00u1 u #d1 aSOUSA, V. F. da S. aDiversidade taxonômica e funcional da vegetação lenhosa do jardim botânico de Teresina e análise da percepção ambiental. a2018.c2018 a110 f. aDissertação (Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente) - Universidade Federal do Piauí, Teresina. aA caracterização da estrutura da vegetação de um local e também a diversidade funcional de uma espécie ou comunidade de um determinado ambiente, constituem importantes estratégias de conservação ambiental, pois permitem maior compreensão sobre a estrutura, dinâmica, padrão e diversidade funcional dentro e entre as comunidades vegetais. Em unidades de conservação, além do conhecimento sobre a vegetação, a percepção dos visitantes em relação a estes espaços também constitui uma estratégia conservacionista eficiente, pois permite compreender a interação do homem com o meio ambiente. Desse modo, o presente trabalho teve como objetivo caracterizar a estrutura da vegetação arbustivo-arbórea do Jardim Botânico de Teresina e também analisar os traços funcionais das espécies mais dominantes da área, buscando relacionar diversidade de espécies e diversidade funcional. Objetivou-se também verificar a percepção ambiental dos professores que frequentam o Jardim Botânico de Teresina, elencando seus principais atrativos, aspectos negativos e sugestões de melhoria. Para a etapa de percepção realizou-se entrevistas semiestruturadas com os docentes. Para o levantamento florístico e fitossociologia, utilizou-se o método de parcelas. Já para o estudo da diversidade funcional realizou-se a análise de traços morfológicos, reprodutivos e vegetativos das espécies por meio de pesquisa bibliográfica. Os resultados demonstraram que a área é bastante diversa, tanto taxonomicamente quanto funcionalmente. O levantamento taxonômico registrou 2.107 indivíduos, distribuídos em 32 famílias, 57 gêneros. Destes, 63 (66,3%) foram determinados ao nível de espécie, 8 (8,3%) ao nível de gênero, 12 (12,6%) até o nível de família e 13 (13,6%) ainda não foram determinados. Fabaceae e Myrtaceae foram as representativas em número de espécies e de indivíduos e Parkia platycephala foi a espécie de maior Valor de Importância (VI). Funcionalmente a área se mostrou bastante diversa, apresentando uma riqueza funcional de 9,57 (Friq). A parcela dez teve a maior equitabilidade (Feve= 0,74), a parcela sete teve a maior divergência (Fdiv= 0,77). A parcela mais rica taxonomicamente (3) também foi a que apresentou a maior diversidade funcional (Rao=3.53). Traços como área foliar e densidade da madeira demonstraram que taxa de atividade fotossintética é alta entre as espécies e que as mesmas encontram-se bem adaptadas àquele ambiente. Já o estudo da percepção evidenciou que o Jardim Botânico de Teresina é a primeira escolha dos visitantes se comparados a outros parques da cidade. A vegetação foi considerada o maior atrativo do parque pelos visitantes docentes. O apego e o senso de responsabilidade pelo parque são os sentimentos mais citados pelos visitantes. aEstrutura da vegetação aInterpetração ambiental aRiqueza funcional