03608nam a2200241 a 450000100080000000500110000800800410001910000180006024501560007826000160023430000110025050002680026152026210052965000250315065000220317565000210319765000180321865000350323665000240327165300190329565300180331465300340333221082652019-04-16 2019 bl uuuu m 00u1 u #d1 aSOARES, I. D. aEtiologia da mancha foliar e resistência genética em Eucalyptus benthamii à Calonectria metrosideri e Calonectria spathulata.h[electronic resource] a2019.c2019 a133 f. aTese (Doutorado em Engenharia Florestal, Área de Concentração em Silvicultura) - Setor de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Paraná, Curitiba. Orientador: Celso Garcia Auer; Coorientadores: Álvaro Figueredo dos Santos e Evandro Vagner Tambarussi. aA mancha foliar no eucalipto incitada pelos fungos do gênero Calonectria (anamorfo Cylindrocladium) é, atualmente, uma das principais doenças da cultura que ocasiona lesões nas folhas do hospedeiro. Assim, os objetivos desta pesquisa foram caracterizar a etiologia da mancha foliar em testes de progênies de Eucalyptus benthamii e avaliar o controle genético da doença, a fim de selecionar indivíduos resistentes como suporte para condução de futuros programas de melhoramento genético florestal. O experimento, constituído de 85 progênies e seis testemunhas com sintomas de mancha foliar, foi replicado em três municípios nos estados de Santa Catarina e Paraná, Brasil, e avaliado quanto à resistência à doença utilizando como ferramentas a incidência e severidade da doença aos 10, 16 e 27 meses de idade. Foi utilizada uma escala de avaliação de severidade que variou de zero (sem a doença) a quatro (desfolha até 2/3 da árvore). Caracteres morfológicos e sequências de DNA de duas regiões gênicas: ?-tubulina (TUB) e calmodulina (CAL) foram usados para identificar as espécies fúngicas, indicando as espécies Calonectria metrosideri e Calonectria spathulata como os agentes causais da mancha. Este é o primeiro relato de ambas as espécies em E. benthamii e o primeiro relato de Ca. metrosideri em plantios do gênero Eucalyptus em nível mundial. Os fungos foram reisolados de folhas doentes cumprindo os postulados de Koch, sendo verificado que Ca. spathulata foi mais agressivo que Ca. metrosideri. Os sintomas da doença atingiram todas as árvores e resultaram em mais de 50% de desfolha da copa em árvores com mais de dois anos de idade. Os resultados das análises genéticas demonstraram haver variabilidade genética nas populações. As estimativas de herdabilidade média de progênies (?h2mp) variaram de 0,14 a 0,64 nas análises individuais; e na análise conjunta foi de 0,39, o que sugere elevados ganhos genéticos para seleção nos locais. Ocorreram superestimativas de mais de 100% para os ganhos genéticos de seleção ao considerar E. benthamii como espécie alógama quando, de fato, possui sistema reprodutivo misto. A avaliação conjunta revelou correlação genética das progênies de 0,62; valor abaixo do recomendado pela literatura para a formação de uma única zona de melhoramento para os três locais, indicando que a seleção de materiais resistentes à mancha deverá ser realizada para cada local. Pesquisas como esta são de grande relevância ao setor florestal para contornar esse tipo de problema e auxiliar na tomada de decisões. aEucalyptus benthamii aDoença de Planta aDoença Fúngica aMancha Foliar aMelhoramento Genético Vegetal aSeleção Genética aDoença foliar aHerdabilidade aSistema misto de reprodução