04058nam a2200169 a 450000100080000000500110000800800410001910000170006024501860007726000160026350002600027952032410053965000220378065300250380265300310382765300300385821002362018-11-28 2018 bl uuuu m 00u1 u #d1 aGOMES, E. R. aPotencialidades e limitações para a adoção de práticas agroecológicasbestudo de caso no Assentamento São José da Boa Morte - Cachoeiras de Macacu-RJ.h[electronic resource] a2018.c2018 aDissertação. (Mestrado em Agricultura Orgânica) - Pós-Graduação em Agricultura Orgânica, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica. Orientação de Mariella Camardelli Uzêda. e Co-orientação de Elaine Cristina Cardoso Fidalgo. aBaseado no pressuposto que o mercado tem grande impacto sobre os princípios agroecológicos conhecidos pelos agricultores, foi realizado estudo para avaliação das potencialidades e limitações para a adoção de práticas agroecológicas junto a dez agricultores no Assentamento São José da Boa Morte, no município de Cachoeiras de Macacu-RJ. A coleta de dados foi realizada a partir de entrevistas do tipo semi-estruturada, levantando aspectos referentes às dimensões social, agroecológica/ambiental e econômica. Os agricultores têm idade superior a 40 anos e, em seis unidades de produção, pelo menos um filho atua nas atividades agrícolas, principalmente como meeiro. Todos os agricultores entrevistados participam ou participaram de formas organizativas no assentamento. Escolhem os seus cultivos principalmente em função do potencial de mercado e da tradição de plantio. Demonstram interesse no plantio de espécies arbóreas, priorizando as frutíferas, escolhendoas em função de ofertar alimentos para as suas famílias e para os animais silvestres, de poder contribuir para o aumento da renda familiar, entre outros motivos. Os locais preferidos para o plantio são as proximidades de suas casas e ao longo das cercas ou limitações das unidades de produção, visando ao bem-estar pessoal e da família, delimitação e/ou aproveitamento de área, além dos aspectos referentes à ambiência e ao clima. Os entrevistados utilizam ou utilizaram pelo menos uma prática agroecológica, como aplicação de defensivos alternativos para o controle de pragas, adubação verde, plantio de Diodia saponariifolia para o controle de plantas competidoras, roçada e cobertura morta, rotação de culturas e aplicação de biofertilizante líquido, representando potencialidades à retomada de princípios agroecológicos. Apenas dois entrevistados vendem parte da produção para Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), embora oito produtores possuam a Declaração de Aptidão ao PRONAF (DAP), constituindo uma limitação à diversificação de cultivos. A maior dificuldade para a participação no programa é a falta de informações por parte dos agricultores. Todos vendem para atravessadores, mas seis também realizam ou realizaram venda direta a consumidores e cinco têm interesse na ampliação desta forma de comercialização, tendo como as principais dificuldades a quantidade reduzida de produtos agrícolas absorvida pelo mercado local e pela falta de disponibilidade de transporte. Dos dez, oito agricultores têm problemas com excesso chuvas no verão, o que restringe o plantio de olerícolas e grãos por, aproximadamente, seis meses. A maior participação dos representantes da comunidade junto a entidades municipais e estaduais, buscando informações sobre o PNAE, PAA e políticas públicas voltadas ao setor agrícola poderá contribuir para a melhoria do processo de comercialização local. Os agricultores poderão retomar o plantio de algumas lavouras, inserindo-as nos ?desenhos? de cultivos, contribuindo para o aumento da biodiversidade; multiplicar suas experiências e, portanto, retomar a implantação de sistemas mais estáveis, rumo à produção agroecológica. aComercialização aComunidade agrícola aDiversificação agrícola aPráticas Agroecológicas