02969nam a2200229 a 450000100080000000500110000800800410001910000260006024500760008626000160016230000100017850001900018852021950037865000130257365000220258665000110260865300290261965300280264865300260267665300210270265300160272320999682023-01-13 2018 bl uuuu m 00u1 u #d1 aBRANDÃO, A. D. de S. aAnálise espacial de Euxylophora paraensis Huber na Amazônia Oriental. a2018.c2018 a55 f. aTese (Doutorado em Agronomia) - Universidade Federal Rural da Amazônia, Belém, PA. Orientador: Paulo Roberto Silva Farias; Co-orientador: Gustavo Schwartz, Embrapa Amazônia Oriental. aOs mecanismos de sustentação das florestas manejadas, ainda não são adequadamente abordados. E sobretudo, se essas espécies não forem manejadas diferentemente das demais correm o risco de serem extintas a médio e longo prazo. E este fato vem ocorrendo com a espécie Euxylophora paraensis (Huber), pois com o alto índice de exploração madeireira, essa espécie sofreu redução populacional, sendo potencialmente suscetível aos impactos da exploração, suas árvores de grande porte constam na lista de espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção. Entretanto, se desconhece a estrutura espacial de suas populações naturais e os efeitos do manejo sobre essa espécie. Diante disso, o objetivo do estudo foi caracterizar e quantificar a distribuição espacial de Euxylophora paraensis a fim de estabelecer estratégias de conservação e preservação na Amazônia Oriental. O estudo foi realizado nas Unidades de Manejo Florestal Fazenda Rio Capim, Cauaxi, Sumal e Caculé de propriedade da Empresa CKBV Florestal Ltda., pertencente ao Grupo CIKEL. A empresa possui seis unidades de manejo florestal no estado do Pará certificados pelo Forest Stewardship Council (FSC) desde 2001. Para avaliar a distribuição espacial de E. paraensis, utilizou-se a análise geoestatística a partir da modelagem de semivariograma e confecção de mapas de krigagem. Houve dependência espacial de E. paraensis descrita pelo modelo esférico, demostrando um padrão de distribuição agregado da espécie. Observa-se nos mapas de krigagem a tendência de dispersão de E. paraensis nas áreas estudadas, de uma região de maior concentração de árvores e influenciada por altitudes mais elevadas para outra de menor concentração com altitudes baixas. Euxylophora paraensis apresentou padrão de distribuição agregada na floresta estudada possivelmente devido à sua síndrome de dispersão barocórica, com dependência espacial descrita pelo modelo esférico e diferenças significativas, em relação a variável topográfica, sendo recomendado levar em consideração a variável altitude para se predizer os ambientes mais adequados de possível ocorrência da espécie aAmazonia aÁrvore Florestal aManejo aAnálise geoestátistica aDistribuição espacial aEuxylophora paraensis aManejo florestal aPau amarelo